Fui vê-los hoje e gostei da encenação do Rui Spranger e da peça de Paulinho Oliveira. O jovem escritor de origem angolana que também já foi actor no Pé de Vento, recebeu, em 2000, o Grande Prémio INATEL/Teatro – Novos Textos com a peça Blacklight MC, e, em 2002, o Prémio Revelação de Literatura para a Infância e a Juventude da Associação Portuguesa de Escritores/Instituto Português do Livro e das Bibliotecas com o conto As aventuras de Vicente Feijão. Os actores de Ratos e Borboletas na Barriga são Odete Mosso e Fernando Fernandes. Para saber mais ver aqui
sábado, outubro 31, 2009
Ratos e Borboletas na Barriga no Teatro da Vilarinha
Miguel Carvalho em Braga e Famalicão. Cadernos de viagens
Alguns momentos da chegada a Braga e o debate na Centésima: o prof. Manuel Sarmento e o Miguel na mesa. A Sofia sentada ao lado. A Cátia e o Paulo Sousa de costas, sentados.
Reconheço que as minhas faculdades em orientar-me já me produziu grandes vergonhas públicas. A última, impediu-me de estar ao lado do Professor Manuel Sarmento e do Miguel Carvalho em tempo útil tendo chegado com 45 minutos de atraso à Centésima Página, de Braga, onde decorria a apresentação.
A coisa conta-se facilmente: saí do Porto às 17:30 e pus-me à estrada. Não sei o que aconteceu, mas provavelmente o engano foi já na cidade e vi-me à procura de placas onde dissesse «Braga» numa tal A41 que, para mim, era uma autoestrada rigorosamente igual às outras. Parei e socorri-me do GPS que avisadamente a família me deu no natal deste ano. Liguei-o e finalmente apontei para Braga dando comigo, 30 minutos depois, numa fila à entrada das...Antas no Porto! Agradeci ao GPS, e reprogramei-o. Dei com Braga depois de ter ido por uma estrada secundária de Cruz. Como um dia disse Manoel de Oliveira, nas autoestradas não há árvores, pontes, casas ou montes que sirvam de pontos de referência e que nos permita inverter a marcha. Ou há? Como eu entendo aqueles cidadãos reformados que em desespero mudam de sentido... é, faltam referências certamente.
A coisa conta-se facilmente: saí do Porto às 17:30 e pus-me à estrada. Não sei o que aconteceu, mas provavelmente o engano foi já na cidade e vi-me à procura de placas onde dissesse «Braga» numa tal A41 que, para mim, era uma autoestrada rigorosamente igual às outras. Parei e socorri-me do GPS que avisadamente a família me deu no natal deste ano. Liguei-o e finalmente apontei para Braga dando comigo, 30 minutos depois, numa fila à entrada das...Antas no Porto! Agradeci ao GPS, e reprogramei-o. Dei com Braga depois de ter ido por uma estrada secundária de Cruz. Como um dia disse Manoel de Oliveira, nas autoestradas não há árvores, pontes, casas ou montes que sirvam de pontos de referência e que nos permita inverter a marcha. Ou há? Como eu entendo aqueles cidadãos reformados que em desespero mudam de sentido... é, faltam referências certamente.
O debate na Centésima foi muito interessante tendo terminado só às 21h. Não fosse um novo restaurante indiano que esperava por nós, pela mão da Cátia e do Paulo Sousa (grandes companhias estas), ainda lá estávamos.
Caderno de viagem a Famalicão: em nenhum debate se olha para os pés de alguém. A Cláudia e o padre Salvador Cabral.
Ontem em Famalicão, a Cláudia Sousa Dias ( autora do blogue Há Sempre um Livro; ver aqui) e o padre Salvador Cabral acompanharam o Miguel numa interessante conversa no auditório da bilioteca municipal em que não faltou o coro infanto-juvenil de Nine.
Dois Anos a Ferver é tempo demais.
O Pedro Ferreira, do movimento FERVE, entregou-me um livro excepcional. Porque excepcional deveria ser a causa que o move mas, infelizmente neste país, não é. Os recibos verdes vieram para ficar até que a (im)paciência nos faça soltar a indignação e os obriguemos a mudar a lei.
O Fartos d'Estes Recibos Verdes talvez seja o movimento mais genuinamente inovador que nos últimos anos apareceram na vida política comum (sim, ainda a há) e aquele que mais simpatia gerou por profissionais que lutam por uma dignidade laboral que a luta sindical (algo anquilosada hoje) chutou para canto. Para nós foi uma agradável surpresa ver Carvalho da Silva apresentar este livro e, segundo sei, a participar nalgumas iniciativas do movimento. Dado impressionante e que retrata bem o país: neste momento, o livro aponta para 900 mil as pessoas que estão a sobreviver pelos recibos verdes. Mais de 30% da população activa, segundo as minhas contas. Chegamos rapidamente aos 2 milhões de precários se pensarmos na «flexibilidade» com que nosso código laboral trata a maioria dos trabalhadores.
Para além de Carvalho da Silva, temos a colaboração de Ana Maria Duarte, Alexandra Figueira, Catarina Falcão, Chico, Cristina Andrade, Gémeo Luís, Henrique Borges, Isabel Lhano, João Alves, José Soeiro, Luís Silva, Luísa Moreira, Marta Calejo, Paulo Anciães Monteiro, Regina Guimarães, Rui Vitorino dos Santos, Sandra Monteiro, São José Almeida, Sofia Alexandre Cruz, Tiago Gillot, valter hugo mãe e Vitalina Samuilova.
O blogue do FERVE pode consultar-se aqui
quarta-feira, outubro 28, 2009
Miguel Carvalho em Braga (Qui/29) e Famalicão (Sex/30)
E lá vamos nós, again, com Miguel Carvalho e com Aqui na Terra. Às 18:30 de Quinta-feira, dia 29, amanhã, vamos estar presentes em Braga na Centésima Página. Apresenta o livro o Professor Manuel Sarmento
No dia 30 de Outubro, sexta, estaremos em Famalicão na Biblioteca Municipal pelas 21:30, agora com Cláudia Sousa Dias e o padre Salvador Cabral.
O Miguel já falou destas iniciativas no seu blogue A Devida Comédia
Entrevista de João Paulo Sousa a António Levy Ferreira na RUM
João Paulo Sousa, nosso autor que publicou O Mundo Sólido teve uma interessantíssima conversa com António Levy Ferreira na Rádio Universitária do Minho, no programa Livros com Rum. Pode ouvi-la aqui
segunda-feira, outubro 26, 2009
O Estado-Guerra, de Santiago López-Petit, seguido de Da Impossibilidade de Saber e da Necessidade de Fazer, de Rui Pereira
Capa ainda provisória de O Estado-Guerra de Santiago López-Petit, seguido de um comentário de Rui Pereira
Com tradução, abundantes notas e comentários de Rui Pereira, o primeiro livro de Santiago López-Petit em Portugal: O Estado-Guerra.
É um livro extremamente claro sobre a origem do nosso mal-estar social e das perspectivas de um novo niilismo saído do «acontecimento» 11 de Setembro. O autor, que virá a Portugal nas próximas Derivas de Fevereiro, apresenta as possibilidades de encontrarmos a superação necessária do capitalismo. Rui Pereira, na esteira desta obra, apresenta-nos alguns «comentários marginais» a propósito de O Estado-Guerra titulado Da Impossibilidade de Saber e da Necessidade de Fazer.
Algo me diz que esta parceria será muito profícua e para continuar. Ler os dois é um rasgo de não-esperança (explico: a esperança é amiga da morte, segundo López-Petit), de possibilidades infinitas conjugadas em novas subjectividades de luta.
Editaremos, mais tarde, alguns trechos em pré-publicação.
Relação das Medidas de Defesa do Vouga contra Soult, de Alexandre Tomás de Morais Sarmento
Alexandre T. Morais Sarmento tentou libertar o Porto em 1809 integrado no Batalhão Académico de Coimbra
Com o apoio da Associação de Municípios das Terras de Santa Maria e no âmbito da evocação do bicentenário das Guerras Peninsulares a Deriva publicará o livro de Alexandre Tomás de Morais Sarmento, Relação das Medidas de Defesa do Vouga contra o Exército de Soult em 1809. Este, mais tarde deputado liberal e opositor do absolutismo miguelista, fez parte do Estado Maior do General Trant representando o Batalhão Académico que tentava a libertação do Porto naquela data. Mais novidades em breve.
Memória dos Livros, História e histórias de José António Gomes, Sara Reis Silva e Ana Margarida Ramos será apresentado nos XV Encontros
O livro tem como tema de capa uma ilustração de Emílio Remelhe
Este será o livro Memória dos Livros, História e Histórias de José António Gomes, Sara Reis Silva e Ana Margarida Ramos, que a Deriva apresentará nos XV Encontros Luso-Galaico-Franceses de Literatura para a Infância e Juventude que terá lugar no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett, nos dias 13 e 14 de Novembro de 2009. Ver programa aqui
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João Pedro Mésseder
Parceria entre a Deriva e o Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa da FLUP
A colecção Pulsar
A Deriva e o Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa da Faculdade de Letras da Universidade do Porto iniciaram uma parceria que se consubstanciará na criação de duas colecções: a PULSAR, de livros de pequeno formato, de baixo custo e virada sobretudo para um público maioritariamente estudantil, onde serão publicados autores consagrados do teatro, da poesia e da literatura em geral. Os três primeiros livros a publicar serão, assim, de Jean-Pierre Sarrazac A Invenção da Teatralidade, seguido de Brecht em Processo e O Jogo dos Possíveis, com tradução e prefácio de Alexandra Moreira da Silva, Pascal Quignard, Um Incómodo Técnico em Relação aos Fragmentos, com tradução e posfácio de Pedro Eiras e de Antoine Compagnon, Literatura, Por Que Fazer? com tradução e prefácio de José Domingos de Almeida.
Igualmente no âmbito desta parceria inaugurar-se-á a colecção CASSIOPEIA que editará preferencialmente estudos literários. Assim, a primeira obra será Tentações, Ensaio sobre Sade e Raul Brandão de Pedro Eiras. Em breve faremos uma pré-publicação destas obras.
A colecção Cassiopeia
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De europese grondwet in versen. Ou melhor, a Constituição europeia em verso
Estão lá o Xavier Queipo e o Paulo Teixeira, entre muitos outros. Podem ver aqui. Para quem acredita numa constituição europeia a partir do Tratado de Lisboa... em verso.
Reis-Sá e a insolvência da Quasi
Soube há pouco da insolvência da Quasi. A notícia, em si, choca. Primeiro, porque se trata de uma editora que defendeu a poesia e, com ela, a defesa da edição de poesia e de novos autores. Segundo, porque Reis-Sá, que conheço mal (estive com ele umas duas vezes nas Correntes d'Escritas, outra, de passagem nas Quintas de Leitura e trocámos, ainda, uns mails) é, inquestionavelmente, um editor que tem critérios de edição, ou seja, não edita de tudo o que lhe aparece (acreditem que as propostas são aos milhares!). Terceiro, porque não sendo eu um indivíduo muito dado às contas e à gestão, reconheço que os números que me dão todos os meses para análise são péssimos. Ninguém, portanto, me venha com a tão falada «crise» porque, tal como Reis-Sá, só conheci o mundo editorial (ou lá o que isso é) em continuada «crise». Nunca o conheci sem ser em «crise». Portanto, serei o último a falar de gestão e de números. Reconheço que a Deriva é também gerida por outros que não eu e, ao mesmo tempo, dou incomensurável valor a quem estica daqui e dali o dinheiro de uma editora que não dá para tudo. Por vezes, sinto que seria mais fácil fechar as portas para quem não ganha nada com isto.
Mas virem agora dizer da má gestão de Reis-Sá é um exercício de um cinismo só visto neste país pequenito, feito de gente pequenita e de comentários pequenitos. Reis-Sá geriu mal? Agora sim, mas antes era o editor que editava os «nossos» livros, o tipo que ficava com os lucros da «nossa» obra, o gestor de génios mal-compreendidos, de «poetas» livres, de «escritores» mais mal-ditos que malditos, o empreendedor que fazia, sem rebuços, parcerias com Câmaras e Fundações! Como se isso fosse pecado ou corrupção! Nós, na Deriva, fazêmo-las e temos pena de não fazer mais.
Pois bem, num país em que os leitores habituais de poesia, não são mais que duzentos (quando não são menos!), em que há mais poetas que leitores de poesia; num país onde as pessoas estão sempre à espera que lhe ofereçam um livro, em vez de o comprarem nas livrarias; onde ninguém se indigna porque os grandes espaços já não vendem poesia (preferem que a esquisita, ou esquisito, que vai comprar esse «género» encomende o livro); onde as bibliotecas não compram nem poesia ou prosa contemporâneas; onde é naturalíssimo os professores mendigarem livros de borla, ou gentilmente oferecidos, às bibliotecas da escola; onde ninguém ensina poesia ou literatura dos novos autores porque não têm pachorra para utilizar fichas de exploração elaboradas por si, esperando pelos livros da Texto e Porto Editora; num país onde os editores quase dão mais livros aos críticos do que existem de leitores, para depois nem falarem deles sequer ou perderem-nos nas redacções... Num país pequenito onde se utiliza a Internet para dizer mal de quem faz e de quem apoia os novos autores, às vezes por invejas mesquinhas e esperando ansiosamente pela queda do tal «editor/explorador», obrigando-nos muitas vezes à queixa pública, vêm agora os mais desenvergonhados lamentar a insolvência da Quasi, quando já perspectivam outras falências a seguir. Basta ler os comentários editados na blogosfera para não deixar de sentir uma sensação de nojo.
Quanto a Reis-Sá, penso que fez o que tinha a fazer na Quasi. Tentou que desse resultado. Mas num país pequenito é assim que as coisas se dão. A obra ficará aí e o seu papel como editor, também. Depois, logo se verá sobre os outros que vegetam pacientemente até um lugar nos governos ou numa qualquer curadoria. País este...
quinta-feira, outubro 22, 2009
Os próximos autores da Deriva
Antes de pormenorizar em outro post: vamos ter livros de Antoine Compagnon, Pascal Quignard, Pedro Eiras, Noam Chomsky, Santiago López-Petit, João Pedro Mésseder, Jean-Pierre Sarrazac e Paulo Kellerman. Esperem pelas notícias.
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quarta-feira, outubro 21, 2009
Exposição de Emílio Remelhe em Braga, na Centésima Página
Apresentação de Aqui na Terra em Castelo de Paiva
domingo, outubro 18, 2009
Hoje, pelas 20:00, na RUM, João Paulo Sousa conversa com António Levy Ferreira
Hoje, domingo, pelas 20:00, na RUM (Rádio Universitária do Minho) poderá ouvir João Paulo Sousa em conversa com António Levy Ferreira no programa Livros com RUM. Se optar pela edição on-line bastará clicar no site; quando e entrevista estiver disponível em podcast, o Deriva das Palavras editará esta conversa.
quarta-feira, outubro 14, 2009
Aqui na Terra e Miguel Carvalho em Castelo de Paiva, dia 16/sexta no Tropicália (no centro da vila), 21:30
O Rio Douro em Castelo de Paiva, foto de Paulo Moreira
A sessão será no Tropicália (no centro da vila), dia 16 de Outubro, pelas 21:30.
Correctamente, deveríamos dizer que Miguel Carvalho volta a Castelo de Paiva. Depois de lá ter estado, em reportagem, nos dias terríveis da queda da ponte de Entre-os-Rios e se ter oposto à maneira extremamente violenta como alguns repórteres fizeram o seu «trabalho» naquelas paragens e com aquelas pessoas que tentavam guardar um luto silencioso, o Miguel regressa ao local das reportagens que na ocasião editou na Visão. Com ele e apresentando o Aqui na Terra estarão alguns protagonistas locais dos acontecimentos: a psicóloga Cristina Pinho que acompanhou muitos estudantes da então Escola Secundária de Castelo de Paiva e Emanuel Damas um conhecido e competente jornalista da Rádio Paivense.
A sessão será no Tropicália (no centro da vila), dia 16 de Outubro, pelas 21:30.
Relação das Medidas de Defesa do Vouga contra o Exército de Soult, em 1809, de Alexandre Tomás de Morais Sarmento
Um soldado do Batalhão Académico de Coimbra em 1809 a que Alexandre Morais Sarmento pertenceu sob as ordens do Coronel Trant
A leitura, correcção e revisão do texto da Relação das Medidas de Defesa do Vouga contra o exército de Soult, em 1809 de Alexandre Tomás de Morais Sarmento, estão a dar-me uma visão muito mais ampla do que perdemos em termos de vocabulário. Li, há uns tempos, uma crónica de Vasco Pulido Valente, no Público, que dizia isto mesmo. Já o tinha sentido (embora menos, por ser um livro de 1890) no Estudo Histórico sobre a Campanha do Marechal Soult em Portugal, de Alfredo Pereira Taveira. Mas é importante assinalar a pobreza de vocabulário com que nos deparamos todos os dias e os termos que cairam em desuso ou que foram banidos por nós, alguns de uma sonoridade lindíssima e que os podemos reconhecer nestes livros. Quem de entre nós já vasqueou um rio? Ou observou um acampamento em bivaque? Ou viu a situação de uma veiga aprazível? Ou subiu a corda de um monte? Ou leu o termo paisanaria, o atravessadouro, o voltigueiro, os hússares, a lameda, etc, etc.
Optei, por isso e por outras razões fáceis de entender, ao fixar o texto para português actual em deixar incólumes as expressões que Alexandre Tomás de Morais Sarmento, do Corpo Militar Académico de Coimbra e o 1º Visconde do Banho (actual S. Pedro do Sul) usou em 1810, até porque, o Dicionário Houaiss mantém todas estas expressões. Sem, excepção. O livro sairá para o público dentro de muito pouco tempo.
Um mapa militar com as principais estradas em 1808
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domingo, outubro 11, 2009
Desenhador do Quotidiano: um dos melhores blogues que já vi
Um dos melhores blogues que já vi (literalmente, «vi») foi este de Eduardo Salavisa. Um verdadeiro moleskine em formato electrónico. Suave em tons de aguarela, oportuno no traço e no texto; se há alguma maneira de exercer o «bloguismo» será assim, mas ainda bem que não há uma receita ideológica para isso. Gostei verdadeiramente. Mais uma coisa - passem a vista pelos blogues amigos do Desenhador do Quotidiano. Passamos de surpresa em surpresa até nos determos em qualquer pormenor dos variadíssimos desenhos que, provavelmente, nem os autores terão dado muita atenção. Mas o quotidiano, porque tem o seu quê de aleatório, também é feito assim. Pode ser consultado aqui . Boa viagem!
sábado, outubro 10, 2009
Miguel Carvalho e Aqui na Terra no Alvito
Foi este o balanço possível de uma viagem memorável. O Alvito é muito mais do que meras palavras ou desenhos, mas se passarem por lá não deixem de ir à Bilioteca Luís de Camões (vai chamar-se, em breve, Raul de Carvalho) e ao Restaurante O Feio. Peçam Uma garrafa de tinto da Herdade Grande, sopa de espinafres, migas de espargos, dobrada de borrego e, para caírem educadamente para o lado, não se vão embora sem comer uma sericaia e uma tarte de alfarroba. O queijo, as azeitonas e o pão são mesmo do Alentejo. A D.ª Maria Catarina está lá para vos receber condignamente... Um grande obrigado à Eduarda que tem a biblioteca num mimo. Não sabemos se foi por causa do jantar, mas o Miguel falou até se fartar. A sessão foi familiar e agradável com um debate oportuno sobre temas de hoje.
Neste JL, António Carlos Cortez escreve sobre Versos Olímpicos de José Ricardo Nunes
Neste JL, que saiu a 20 de Outubro, António Carlos Cortez escreve um longo artigo (de que só publicamos este extracto) sobre Versos Olímpicos de José Ricardo Nunes.
José Ricardo Nunes por ele próprio
Reflictamos...
Hoje, dia de reflexão, sou obrigado a reflectir, muito por via da conversa que o Presidente da Junta de Freguesia de Paranhos manteve com Ana Cristina Pereira, jornalista do Público. Leio:
«Quando cheguei (à freguesia), havia quatro covas vazias (no cemitério). Temos 500! Temos feito levantamento dos corpos. Podíamos levantar 2000. Construímos ossários - duas mil caixas. Miguel Seabra de Freitas sorri: - Se houver uma pandemia de gripe A, podemos dar vazão aos clientes.»
Já reflecti que chegue...quinta-feira, outubro 08, 2009
Quando o Poema se Cumpre, dia 9/10 às 22h. Filipa Leal, José Rui Teixeira e Marta Bernardes na Maria Vai com as Outras
Às 22:00 com Entrada livre na Maria Vai com as Outras
Com a presença dos autores José Rui Teixeira, Filipa Leal e Marta Bernardes.José Rui Teixeira é autor de vários livros de poesia e editor da Cosmorama. Publicou, entre outros, Assim na Terra, pela Quasi Edições, e, em Setembro de 2009, reuniu no livro Diáspora, editado pela Cosmorama, o que, segundo o próprio, constitui "aquilo que eu entendo ser o meu 'corpus' poético."
Filipa Leal é jornalista, locutora e colabora regularmente com o Teatro do Campo Alegre, no seu ciclo «Quintas de Leitura», integrando o colectivo poético «Caixa Geral de Despojos». Entre outros, publicou Cidade Líquida & Outras Texturas e O Problema de ser Norte, pela Deriva.
Marta Bernardes é artista plástica, performer, cantora e letrista de vários projectos musicais, nomeadamente o Projecto É grave, tendo-se estreado na poesia com o livro Arquivo de nuvens publicado pelos Cadernos do Campo Alegre.
Os autores José Rui Teixeira e Filipa Leal foram recentemente incluídos numa antologia de Poesia Portuguesa Contemporânea, promovida pela revista colombiana Arquitrave.
Marta Bernardes é artista plástica, performer, cantora e letrista de vários projectos musicais, nomeadamente o Projecto É grave, tendo-se estreado na poesia com o livro Arquivo de nuvens publicado pelos Cadernos do Campo Alegre.
Os autores José Rui Teixeira e Filipa Leal foram recentemente incluídos numa antologia de Poesia Portuguesa Contemporânea, promovida pela revista colombiana Arquitrave.
quarta-feira, outubro 07, 2009
Biblioteca de Alvito: aí vai o Aqui na Terra. Sexta, 21:00, com Miguel Carvalho
É na sexta que partimos para o Alvito, no Alentejo, para falarmos do Aqui na Terra. Miguel Carvalho vai estar presente com os muitos amigos que o esperam lá. Assim, os quilómetros não pesam... a sessão vai ser às 21:00, na Biblioteca Municipal.
Os Meus Livros divulga exposição de Emílio Remelhe na Centésima, em Braga
A notícia de Os Meus Livros sobre a exposição das ilustrações de Com Quatro Pedras na Mão de Emílio Remelhe, na Centésima Página de Braga. Até 30 de Outubro.
A revista colombiana Arquitrave elege Filipa Leal e Catarina Nunes de Almeida como poetas portuguesas de hoje
A Filipa e a Catarina foram seleccionadas pela Arquitrave, da Colômbia, para falar da poesia portuguesa de hoje
A revista Arquitrave, da Colômbia, acaba de publicar um número especial com uma antologia sobre «A Poesia Portuguesa Hoje». Dos 10 poetas seleccionados, duas são autoras da Deriva: A Filipa Leal e a Catarina Nunes de Almeida. A revista tem uma edição online onde poderá ser consultada a referida antologia aqui
domingo, outubro 04, 2009
Exposição Cinco-em-Linha: em Braga, na Centésima Página, Emílio Remelhe expõe ilustrações de Com Quatro Pedras na Mão
O livro Com Quatro Pedras na Mão e Emílio Remelhe têm sido muito solicitados pelas escolas. As ilustrações encontram-se em exposição na Centésima Página, em Braga
De 3 a 31 de Outubro, vão estar expostas, na Livraria Centésima Página, em Braga, as ilustrações de Emílio Remelhe que compõem o livro Com Quatro Pedras na Mão de Suzana Ralha e Bando dos Gambozinos, editado pela Deriva Editores.
Esta exposição enquadra-se no projecto 5-em-Linha cujos objectivos a actividades podem consultar aqui
“As ilustrações, verdadeiramente espantosas, de Emílio Remelhe, dão expressão simbólica aos textos, cristalizando com subtileza (e também como poesia visual), os motivos principais. A opção por determinadas cores e fundos, em diálogo com o cinzento da cidade, parece aqui iluminar os textos que merecem leitura e audição atenta”.
Casa da Leitura, Fundação Calouste Gulbenkian
Requiem de Domingos Bomtempo. Um CD que se deve ouvir com a leitura de Estudo Histórico sobre a Campanha do Marechal Soult em Portugal
Duas obras apoiadas pela Comissão para a Evocação do Bicentenário das Guerras Peninsulares
Já temos connosco o CD do Requiem de Domingos Bomtempo sobre as Invasões Francesas, uma edição do ESMAE no âmbito da Evocação do Bicentenário das Guerras Peninsulares sob a responsabilidade do Maestro António Saiote, que dirigiu igualmente a Orquestra Sinfonieta da ESMAE e o Coro da Sé Catedral do Porto.
Neste mesmo âmbito da evocação do bicentenário das invasões francesas e com o apoio desta comissão, dirigida por Luís Valente de Oliveira, lembramos que editámos Estudo Histórico sobre a Campanha do Marechal Soult em Portugal, de Alfredo Pereira Taveira, cuja primeira edição foi em 1890. Este estudo ainda é considerado dos mais valiosos sobre as invasões e sobre a resistência do Porto, devido ao rigor, distanciamento histórico e dinâmica narrativa emprestada à descrição das guerras.
Deverá ler-se o livro com a música de Bomtempo. Dizemos nós...
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quinta-feira, outubro 01, 2009
Gémeo Luís na Antena1 em A História Devida
Uma entrevista de Gémeo Luís (ou Luís Mendonça?) na Antena 1. No Programa A História Devida. Para ouvir aqui Ouçam com atenção o que ele tem a dizer sobre ilustração, ensino, música...
Os Livros infanto-juvenis da Deriva
Neste vídeo promocional dos livros infanto-juvenis da Deriva pode ouvir-se duas canções compostas por Suzana Ralha e cantadas pelo Bando dos Gambozinos que fazem parte de Com Quatro Pedras na Mão
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