domingo, junho 22, 2014

Call Centers, de João Carlos Louçã no Porto: as fotos. A estória

Adriano Campos, dos Precários Inflexíveis, João Carlos Louçã, antropólogo e autor de Call Centers e Manuel Loff, historiador da FLUP

18:30 e embora as massas populares (estiveram 45 pessoas na esplanada da Gato Vadio) mostrassem alguma ânsia pelo início das hostilidades, esta demoraria pouco a começar

Uma certeza comum a todos os intervenientes sobre o estado atual da exploração do trabalho: há direitos que se perderam. Estamos a falar de direitos que julgávamos intocáveis até pela sua justiça: férias, direito à greve, a salários justos, direito à reforma, direito à opinião.

Tentativa do editor em entrar pelos campos do surrealismo: uma foto tentando encontrar a Andrea do outro lado do espelho. Mas só conseguiu que o ponteiro do relógio, um ícone surrealista e tudo, fosse transformado num balão de S. João.

A livraria Gato Vadio é mais que isso. É um espaço de liberdade e de promoção do bem-estar, muito diferente da FNAT salazarista que pretendia a alegria no trabalho. Aqui, é mais a alergia pelo trabalho enquadrada necessariamente pelo espírito da rebelião.