terça-feira, junho 25, 2013

Ciclo de debates de João Camargo com o livro Que se Lixe a Troika


Amanhã, dia 26 de junho de 2013, apresentação do livro ao Grupo dos Embaixadores da América Latina em Portugal.

6ª feira apresentação do livro na Corunha, a convite da Confederação de Sindicatos da Galiza, Bloco Nacionalista Galego, Plataforma en defensa do ensino público, ADEGA (asociación ecoloxista), Comites (asociación estudantil universitaria), Galiza Nova e Asociación de veciñ@s de Monte Alto.

sexta-feira, junho 21, 2013

Uma espécie de recital de poesia. Susana Menezes e Filipa Leal, 22 junho em Almada


FALAR AGORA DE COISAS TÃO SOLENES COMO ESSE GRÃO DE ARROZ
- Uma espécie de recital de poesia -


"Falar agora
de coisas tão solenes
como esse grão de arroz
que transbordou"
      Ana Luísa Amaral


POEMAS DE
Maria Teresa Horta (n.1937)
Ana Luísa Amaral (n. 1956)
Maria do Rosário Pedreira (n. 1959)
Adília Lopes (n.1960)
Margarida Vale de Gato (n. 1973)
Margarida Ferra (n. 1977)
Inês Fonseca Santos (n. 1979)
Catarina Nunes de Almeida (n. 1982)

APRESENTAÇÃO E SELECÇÃO DE TEXTOS: Filipa Leal
LEITURAS: Susana Menezes e Filipa Leal
IMAGEM: Susana Menezes

Sexta, 22 de Junho
BIBLIOTECA MUNICIPAL DE ALMADA
Praça da Liberdade
21h30
ENTRADA LIVRE

quinta-feira, junho 20, 2013

Bartlebys Reunidos e Compositores do Período Barroco. Encomendas: infoderivaeditores@gmail.com

Bartlebys Reunidos
Poesia
Ricardo Gil Soeiro
11,5 euros
Compositores do Período Barroco
Poesia
José Ricardo Nunes
15 euros.

pedidos a infoderivaeditores@gmail.com

Seminários do fim do mundo. Joana Matos Frias. 26 de junho, sala 102. FLUP

Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa
26 de junho de 2013, 18:00. Sala 102 da FLUP
por Joana Matos Frias

domingo, junho 16, 2013

Fotos do lançamento de Compositores do Período Barroco, de José Ricardo Nunes

Pedro Mexia, cá o editor e José Ricardo Nunes. Em baixo, José Ramalho recitando alguns dos poemas do livro e aspecto do público presente no CCC





 
Sessão memorável, esta do lançamento de Compositores do Período Barroco, de José Ricardo Nunes. Perto de 100 pessoas assistiram com interesse indisfarçável às intervenções de Pedro Mexia e de José Ricardo no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha. Antes, já José Ramalho tinha lido alguns dos poemas do livro com viva adesão do público.
Pedro Mexia, falou dos tempos em que conheceu, em Lisboa e cremos que no DN, José Ricardo e deu conta da cumplicidade existente entre ambos, quando se iniciavam como poetas. Sobre o livro, sobre este último livro, apresentou-nos como uma espécie de paradoxo entre o tema unificador - a música barroca - e a impossibilidade de o leitor em poder sentir qualquer tipo de música, já que, para o leitor de poesia e citando Jorge de Sena, a poesia é lida e sentida através dos ritmos, cadências e até a métrica própria que é imprimida por este. Disse, igualmente, que não conhecia sequer dois terços do rol de músicos que aí aparecem, tentando questionar mesmo se eles existiam provocando José Ricardo Nunes, mas dizendo ao mesmo tempo que era indiferente a sua existência, já que para o teor destes poemas, a existência ou não desses músicos balizados entre os séculos XVI e XVIII, pouco ou nada mudaria a sua beleza e importância.
José Ricardo Nunes, lembrou que este é o seu sexto livro de poesia, o quarto editado pela Deriva e agradeceu a todos o que tornaram isto possível. Leu igualmente, e tal como Pedro Mexia, dois poemas.
Num sábado à noite, pensar-se-ia que este público se tentasse por outras paragens. Mas estar ali a ouvir e debater poesia é um sinal de satisfação para todos nós e um bom aviso à navegação. Que se quer, neste caso, à Deriva.

quarta-feira, junho 12, 2013

Pedro Mexia apresenta «Compositores do Período Barroco» de José Ricardo Nunes


No dia 15 de Junho, pelas 21:30, Pedro Mexia apresentará Compositores do Período Barroco de José Ricardo Nunes no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha. Ouvir-se-á música barroca e alguns dos poemas do livro por José Ramalho.

Donna mi prega: Soeiro y Bartleby escriben sus silencios.


Donna mi prega: Soeiro y Bartleby escriben sus silencios.: Bartleby, the Scrivener (2009), Helena Pérez García Concluía hace unos meses que la amistad es otra forma de escritura. Podría de...

segunda-feira, junho 10, 2013

Apresentação de Compositores do Período Barroco, de José Ricardo Nunes

Caldas da Raínha, sábado, 15 de Junho, pelas 21:30 no Centro Cultural e de Congressos

Entrevista a José Ricardo Nunes acerca de Compositores do Período Barroco

José Ricardo Nunes, que livro é este?

Compositores do Período Barroco é um livro de poesia em que convoco vários compositores desse período e os convido a falar sobre factos importantes das suas vidas. São máscaras de que me sirvo para fazer diversos exercícios acerca da morte, do tempo, da posteridade, dos paradoxos da criação. Utilizei como base um Guia de música barroca e o livro organiza-se como uma enciclopédia.

Para quando a apresentação do livro?

O livro vai ser apresentado nas Caldas da Rainha, onde moro, no próximo dia 15 de Junho, pelas 21,30. Fará a apresentação o Pedro Mexia e antes ouviremos algumas peças musicais de compositores barrocos e o José Ramalho lerá alguns poemas. A ideia é juntar amigos e família num momento informal de convívio.

Quais são as expectativas, Josdé Ricardo?

Gosto bastante deste livro, mas a verdade é que o livro mais recente é sempre o melhor. Por isso é difícil por agora falar de expectativas, há que deixar o tempo fazer o seu trabalho, só se pode avaliar mais adiante.

Costumas ir a escolas falar de poesia?

Não tenho tido muitos contactos com alunos, não vou com frequência falar de poesia ou ler poemas a escolas. Estou convicto de que o interesse pala literatura e pela poesia, em particular, tem vindo a diminuir, mas não é um problema específico dos jovens. Penso que a qualidade e a capacidade de motivação dos professores são os factores mais importantes. Se calhar, é importante deixar as figuras de estilo de lado e procurar o sentido dos textos e o modo como podem afectar a nossa vida, mas confesso que não estou muito à vontade nestes assuntos.

Queriam a Feira do Livro no Porto? tss...tss...


Sobre a impossibilidade e inexistência da Feira do Livro do Porto cabe dizer que as coisas assim estão bem. Não há livros para ninguém. Se a ideia era guardar os dias habituais da feira para lá ir comprar uns livritos que durante o ano planificamos com algum labor, desenganem-se. Rui Rio não deixou. Mais dinheiro fica para o Grande Prémio da Boavista. Se as pequenas editoras pensaram ir lá compor o ramalhete, tentando diminuir o stock que teima em não escoar, deixem de ser piegas e inovem, empreendam. Mas há uma questão que permanece por esclarecer: a apatia da direcção da APEL perante o facto rapidamente consumado da não realização da Feira do Livro do Porto. Mas faça-se o seguinte exercício: pense-se na composição da direcção da APEL, por favor. Agora, cheguem à conclusão óbvia que esta é formada por um grupo de gente das grandes editoras, por acaso e só por acaso, das que foram objecto das recentes fusões. Após este exercício, vão passear pelos centros comerciais da cidade do Porto e qual é o vosso espanto? Neste momento, encontram feiras dos livros em todos os lados, com descontos de 60, 70 e até 80% em livros. Ora aí está. Conclusão? Depois da concentração e da fusão, nós é que mandamos nisto. Se a feira tinha leis próprias baseadas em normas igualitárias e democráticas, isso acabou. Ganharam as leis do mercado. Fossem predadores, não as vítimas nesta história. É assim a vida, filhos. Aprendam.

domingo, junho 09, 2013

Sobre as intervenções de Maria João Cantinho e Ricardo Gil Soeiro


Maria João Cantinho e Ricardo Gil Soeiro na apresentação de Bartlebys Reunidos

Penso ainda na intervenção de Maria João Cantinho na apresentação de Bartlebys Reunidos de Ricardo Gil Soeiro e acredito que é assim, de um modo límpido, que a poesia tem de ser entendida. A menos que a tenhamos de a viver quotidianamente, mas isso será uma outra conversa para termos, com outra predisposição e tempo. À volta de Bartlebys e da ideia «I would prefer no to» Maria João Cantinho interpretou e ligou teias formadas por derivas de negação pela criação literária. Falou-se portanto de Célan, de Rimbaud, de Steiner, de Borges, de Wittegenstein e de muitos outros para quem a solicitação de deixar de escrever foi forte e, por exemplo no caso de Rimbaud, foi determinante para a sua vida. Não será preciso ler Melville, portanto, para entender a poesia de Ricardo Gil Soeiro, mas é condição muito importante. E é isso que faz a beleza de uma vida poética: a procura incessante de um tema unificador que faz e refaz experiências, as teias e labirintos da negação (expressão muito usada por Maria João Cantinho) em que se transforma a leitura de um poema. Ricardo Gil Soeiro avançou com uma noção mais concreta destes labirintos, na possibilidade da declaração de Bartleby ser, ela própria, uma contradição em si mesma. Como se pode dizer que se pode deixar de escrever ao mesmo tempo que se escreve esta intenção? E disse-o, concretizando com o desejo recente de Lobo Antunes em deixar de escrever. Será interessante perceber se o consegue, ou não. De qualquer maneira, a óptima intervenção de Maria João Cantinho fez-me pensar na Deriva como editora de poesia e nos labirintos que criou desde há dez anos. Aliás, a «nossa» deriva é a de Quincey e do mapa oculto da cidade de Londres onde se procurava ópio em zonas não declaradas no mapa oficial da cidade. Todo um programa de experiência, de aventura e de procura constante da felicidade, portanto. As outras derivas, essas, deram-nas os dadaístas de Zurique, os surrealistas de Londres e Berlim, os situacionistas  de Paris. Há coisas assim.

sábado, junho 08, 2013

Hoje, na Livraria Pó dos Livros, em Lisboa. Apresentação de Bartlebys Reunidos

A sala da Pó dos Livros estava cheia

Notável, a intervenção de Maria João Cantinho sobre Bartlebys Reunidos  e os múltiplos  labirintos que a leitura e análise da obra de Ricardo Gil Soeiro permitem percorrer
Gisela Ramos Rosa lê alguns dos poemas de Bartlebys Reunidos