quinta-feira, dezembro 31, 2009

Poetria e Poesia Incompleta, as livrarias da poesia no Porto e em Lisboa

Não gostaríamos de ver o ano de 2009 ir-se embora sem uma referência especial à Poetria e Poesia Incompleta que souberam ser um espaço diferente, arejado e teimosamente resistente ao ostracismo que a poesia sofre nos grandes espaços. Lá, a Deriva encontra lugares seguros onde as pessoas podem encontrar toda a sua colecção.

Pedro Eiras com Tentações e Um Punhado de Terra no último JL. Apócrifo de José Ricardo Nunes com referência especial


No último JL, Pedro Eiras é abundantemente citado e o seu Tentações, Ensaio sobre Sade e Raul Brandão tem destaque especial assim como Um Punhado de Terra e Apócrifo de José Ricardo Nunes.

Se Fosse Um Intervalo, de Ana Luísa Amaral. Por Paula Cruz

Entre o mundo
e comum: a sílaba fechada
nesse acerto que é centro
Ana Luísa Amaral

As mãos não são verdadeiras nem reais... São mistérios que habitam na nossa vida... às vezes, quando fito as minhas mãos, tenho medo de Deus...
Fernando Pessoa, Marinheiro

Se fosse um intervalo é um texto nos bastidores da escrita: um capturar do instante da materialização do imaginado, é um estar “entre” (cf. Deleuze): é o exacto momento em que, não interrompemos o fluxo do texto, mas nos inserimos nessa onda preexistente.
De todos os livros de Ana Luísa Amaral – e em todos há uma forte componente reflexiva e metapoética – este é, porventura, aquele onde se procura com, mais veemência, o ponto de ebulição do acto da escrita – o momento em que o sonhado, o imaginado, o efabulado passa ao papel:

Enquanto é só razão, sei que consigo
Salvaguardar-me lúcida e pensada.
Mas mal te tento reorganizar
Numa memória nova ou recriada,
Retorno ao ponto zero em que me estás
(Amaral, 2009:19)

Não se trata de encontrar o ponto de origem da escrita, mas o momento em que o raciocinado passa a escrito. E o resultado – independentemente do esforço, da resistência, da alavanca – conta sempre com o génio: ficará sempre aquém ou além, nunca será o sonhado.
No princípio, mesmo antes do corpo do texto, mesmo antes de começar, temos a oficina do poeta, em pensado abandono:

mãos cruzadas, luz diagonante,
pus de lado papéis e
preparei-me

E eis que “em vez de verbo pela mão: / um verso.” (pg. 9 ): a poesia irrompe, mesmo quando o apetecido é outro, mesmo quando o que se procura é a ficção (como se a poesia o não fosse: “"Dentro do avião, agora: um tempo escuro: / as janelas sem tempo devagar, /e o meu conforto: leve tabuada,/ essa que rejeitei, em verso, à minha filha,/ só útil para o verso" (pg. 49)”:

esquecendo um dia os braços, procurei dar-te um nome, inventei nome falso mas real de ficção, cheguei mesmo à loucura (desabri¬da) do esquema para a história. estava tudo no esquema, o central é que não. e rasguei esquema e nome, que tu não respondias ao nome que inventara para ti. e como um sino falso de metal quebrado eram os nomes que suces¬siva¬mente te fui dando. (pg. 11)

A voz do texto assume o obstáculo, as resistências da escrita: a impossibilidade de sair do esquema já traçado e saltar para a história. É o texto em prosa a querer escrever-se e a poesia a surgir entre ele, a entremeá-lo, a intervalá-lo. E surge então o verso, um eco de uma narrativa que se pressente, mas que ainda não se consegue dizer. Assim, entre prosa e verso surge uma tensão, um jogo de reflexos, necessariamente, imperfeitos e incompletos: textos que são duplos, falsos de outros textos, de outras verdades. Duplos como o sinal que se vê ao espelho: “o lado avesso a Deus” (pg 25).
Os textos em prosa que intervalam os textos em verso – e aqui seguimos a lição de Irene Lisboa : "Ao que vos parecer verso chamai verso e ao resto chamai prosa" - reflectem entre si uma tensão entre a vigília (a prosa?) – e a semi-vigília (a poesia?), um desejo de “suspender o amor e suspender // o verso assim, tão pessoanamente, /oblíquo e masculino de fingir.”, porque não há razão pura ou emoção pura, há, no intervalo, também “uma chuva pequena e muito rente / à visão que se estende docemente / em direcção a mares e a porvires.” (pg.51)

Nestes versos, nestes textos, nas dobras dos textos há recantos, há recados, há segredos, há luzes e sombras. E é em cada prega, em cada luz, em cada brilho diagonal que a resistência acontece. Antes do par, antes do coração habitado, do fogo aceso, há um tempo de solidão, de afastamento, de pragmatismo, de rede - “Se o navio se debruça / em demasia,/ lá se vai horizonte / pré-quinhentos” (pg. 32), “em vez de rosas, pão” (pg.37) ou “o pesadelo / que os sonhos têm sempre” (pg. 46)
Este livro, numa estética que já vêm desde Entre Dois Rios e Outras Noites (2007), propõe um trabalho nos interstícios do dizer. No entanto, agora, há uma segunda voz que ganha espessura. Uma espécie de consciência que a intervalos irrompe no texto, uma voz que se quer afirmar. Uma voz que testa as margens: “este rio engrossou e ameaça transbordar as margens.” (pg.18) do poético, do dramático e do narrativo.
No intervalo do livro, surge o texto dramático, discrepâncias (a duas vozes), que trazem à memória quer Marinheiro, o drama estático pessoano, como o Antes de Começar, de Almada Negreiros, onde dois bonecos se descobrem o coração
Não há uma voz única: há uma multiplicidade de vozes. Nada de extraordinário na poeta, que já em a Génese do Amor convocava outras vozes para o texto (Natércia, Catarina, Beatriz, Laura, Dante, Petrarca, Camões). No entanto aqui, o jogo de vozes, de olhares, de perspectivas é levado mais longe: há vozes que interferem no próprio texto. Há vozes que “intervalam” o texto e o discutem no próprio acto de criação:
E a personagem? O elemento humano? É interessante começar assim. Mas bastaria o quadro na cozinha. Depois disso, a memória alimenta-se de gente: quem lá vivia, como era, o seu nome (inven¬tado, claro). Descreve. Concentra a narrativa nesse corpo. Fá-lo entrar na cozinha, passar à sala onde as cadeiras lembravam Came¬lot, deter-se no espelho grande, bem urdido nesse canto, atraves¬sar a ausência de portas. Veste por dentro a personagem. E esquece a dis¬sonância. (pg. 55)

A Voz 2 – “função de alerta” pg.62 - assume-se como um coro trágico, um espaço de contraditório onde o texto discute com o texto, a sombra (ou a luz), o avesso, o bastidor. E esta Voz 2 não poderá ser a do leitor: “E a escrita é assim mesmo: o que tu sabes, eu sei também. O que não sabes, se me apetecer, in¬vento-o.” (pg. 56) ou a voz do autor quando transmudado em leitor de si mesmo?
Ana Luísa Amaral trabalha nas margens genológicas, dissolvendo os géneros como uma espuma. É um trabalho no intervalo, uma “dissonância de vozes” (pg. 62).
Um dos mais interessantes contos de Mário de Carvalho, A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, começa assim:
O grande Homero às vezes dormitava, garante Horácio. Outros poetas dão-se a uma sesta, de vez em quando, com prejuízo da toada e da eloquência do discurso. Mas, infelizmente, não são apenas os poetas que se deixam dormitar.Os deuses também. Assim aconteceu uma vez a Clio, musa da História que, enfadada da imensa tapeçaria milenária a seu cargo...."
A desatenção divina, que leva Clio a entregar-se nos braços de Morfeu, deixa que os tempos por momentos de toquem. É nesta fantasia que leio Se fosse um intervalo: entre géneros, entre son(h)os, uma chuva de “luminosas partículas de pó” (pg. 86) que se tocam, mas não se confundem. E a nossa Clio, aqui a voz autoral, deixa que aconteçam milagres:
Podem acontecer, e então a música
decerto estará lá,
que gira em torno de eixo feito de outra luz.
Poderia ser Deus, ou paz.
Sentir. E de repente o mundo a acontecer,"” –
(pg. 96)

quinta-feira, dezembro 24, 2009

Relação das Medidas de Defesa do Vouga contra o Exército de Soult, em 1809, de Alexandre Tomás de Morais Sarmento

Acabou de sair a Relação das Medidas de Defesa do Vouga contra o Exército de Soult, em 1809, de Alexandre Tomás de Morais Sarmento, do Batalhão Académico de Coimbra. Em breve disponível nas livrarias.

domingo, dezembro 20, 2009

Jornal I deste fim-de-semana: Paulo Kellerman presente em antologia de novos escritores


A antologia é de Pedro Rolo Duarte e a capa deste suplemento do Jornal I de fim-de-semana refere os melhores contistas portugueses onde pontuam Paulo Kellerman, Patrícia Reis, José Luís Peixoto, Marta Vaz entre outros. Com uma nota importante: o conto escolhido para figurar na antologia, por PRD, fará parte de Chega de Fado o novíssimo livro do Paulo a editar pela Deriva, em Fevereiro, por ocasião das Correntes d'Escritas.
Saber mais em A Gaveta do Paulo

terça-feira, dezembro 15, 2009

Filipa Leal na Escola Secundária de Barcelinhos, dia 16, quarta, às 15h

É aqui, na biblioteca da Escola Secundária de Barcelinhos, que Filipa Leal vai estar presente, amanhã, com estudantes desta escola para falar de poesia e dos seus livros. Dia 16, quarta-feira, pelas 15h.

Cerva: a 12ª hora


Antes da intervenção ganha-se forças com um Milho Rico


Durante a intervenção na Escola de Cerva com perto de 30 pessoas

Cerva, perto de Ribeira de Pena e onde aguentámos com -2º, foi a 12ª visita que fizemos na onda do Aqui na Terra. Agora, a convite da Inês e do Carlos que nos receberam condignamente com um Milho Rico de perder de vista. Perto de 30 pessoas viveram a intervenção do Miguel Carvalho e debateram com ele as voltas que o jornalismo dá. A Paula Cruz interveio apresentando o livro.

domingo, dezembro 13, 2009

Miguel Carvalho em Vieira do Minho

Foi mais uma turma da noite do Agrupamento de Escolas de Vieira do Minho que, na sexta, dia 11 de Dezembro, acompanhou uma conversa com o Miguel Carvalho acerca do Aqui na Terra e sobre a profissão de jornalista. Pessoas que trabalham, que foram formadas por uma vida dura e que têm uma clara noção da realidade política que traz consigo o trabalho jornalístico. O Miguel está à vontade nestes temas alertando, dando exemplos concretos do que é ser jornalista hoje, comparando experiências e vivendo as palavras ditas, uma a uma.
Um abraço também à Sameiro Carvalho que organizou a iniciativa e à Paula Cruz que soube estar presente.

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Catarina Nunes de Almeida, Miguel Manso e Vasco Gato na Maria Vai com as Outras, dia 18/12, 22:30

22h30
Entrada livre
Maria Vai Com As Outras
Com a presença dos autores Catarina Nunes de Almeida, Miguel Manso e Vasco Gato.

Catarina Nunes de Almeida nasceu em Lisboa, em 1982. É licenciada em Língua e Cultura Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Encontra-se agora a preparar a sua Tese de Doutoramento sobre Poesia Portuguesa Contemporânea e Estéticas Orientais. Com "Prefloração" (Quasi, 2006) recebeu o Prémio de Poesia Daniel Faria e o Prémio do PEN Clube Português para a Primeira Obra. Deu aulas em Itália, na Universidade de Pisa, tendo recebido o Prémio Internacional de Poesia Castello di Duino, em Trieste. "A Metamorfose das Plantas dos Pés" (Deriva, 2008) é o seu segundo livro.

Miguel Manso nasceu em Santarém, em 1979. Vive hoje em Lisboa. Estudou Design da Comunicação e desenho, foi bibliotecário, vigilante de museu e viajou. "Contra a Manhã Burra", publicado em edição de autor, agora reeditado pela Mariposa Azual, foi o seu primeiro livro. Seguiu-se "Quando Escreve Descalça-se", editado pela Livraria Trama.

Vasco Gato nasceu em Lisboa, em 1978. Chegou a estudar Economia. Depois mudou para Filosofia. Actualmente trabalha como tradutor. Com um alto ritmo de produção literária, apresenta, dia 17, nas próximas Quintas de Leitura, "Cerco Voluntário", o seu último livro.

Filipa Leal e Henrique Fialho na antologia luso-brasileira «Um Rio de Contos»


Acaba de sair a Antologia Luso-brasileira «Um Rio de Contos» (Editorial Tágide com o apoio da CPLP), onde se publica um texto de Filipa Leal. Também lá está um conto de Henrique Fialho que será editado pela Deriva ainda em 2010.

UM RIO DE CONTOS
Antologia Luso-Brasileira

organização: CELINA VEIGA DE OLIVEIRA E VICTOR OLIVEIRA MATEUS.

Contos de: TEOLINDA GERSÃO, MARIA TERESA HORTA, MOACYR SCLIAR, URBANO TAVARES RODRIGUES, JANE TUTIKIAN, MARIA AUGUSTA SILVA, TERESA RITA LOPES, JOÃO AGUIAR, HENRIQUE LEVY, CARLOS NEJAR, TERESA ALVES, OLGA SAVARY, DIMITER ANGUELOV, MIGUEL REAL, ROSA LOBATO DE FARIA, FLÁVIO MOREIRA DA COSTA, MARIA DO SAMEIRO BARROSO, SÉRGIO FARACO, RITA TABORDA DUARTE, INÊS VINAGRE, ANA CRISTINA ALVES, HUGO SANTOS, JOÃO LUÍS NABO, LUIZ RUFFATO, ANA COSTA RIBEIRO, ALDYR GARCIA SCHLEE, RUI ZINK, FERNANDO DACOSTA, FILIPA LEAL, ANA ZANATTI, HENRIQUE MANUEL BENTO FIALHO, GUILHERME TRINDADE, MARIA LUCÍLIA MELEIRO, CATARINA FONSECA, ALEXANDRE BONAFIM, MARCELO PUGLIA, JORGE REIS-SÁ, PEDRO SENA-LINO, MARIANA IANELLI e VICTOR OLIVEIRA MATEUS, entre outros...

quarta-feira, dezembro 09, 2009

O balanço da década, por Eduardo Pitta, na última Ler



Já aqui dissemos que a nova Ler está melhor. A última Ler, a nº 86, tem vários motivos de interesse, embora nos tenha tocado muito particularmente o balanço que Eduardo Pitta faz da década que está a passar (já, dez anos?).
A Deriva vai fazer oito anos e tal como não discutimos o balanço de Eduardo Pitta, também não terá muito sentido pôr em causa o nosso caminho que foi traçado com escolhas pessoais evidentes. O que nos moveu foi sempre a qualidade literária e a relevância da obra do autor que se nos dirigia ou que procuravamos. Fizemos grandes amizades que hoje perduram, sólidas. Houve outros que preferiram correr caminhos diferentes e que se afastaram de nós. Neste deve e haver de quase uma década, por vezes sossobra o entusiasmo inicial perante tantas dificuldades: a distribuição, as vendas, a promoção que falha, a crítica que não diz tão bem quanto gostaríamos, a gralha que arrelia naquele livro; mas o nosso balanço é muito positivo, porque temos amigos, porque há quem acredite no nosso projecto, porque continua connosco mesmo com muitos escolhos pelo caminho. Nós acreditamos na Deriva, porque há leitores que acreditam em nós. Cada vez mais, aliás, o que muito nos satisfaz. Mas muito melhor que tudo são as palavras de alguém que, no momento certo, sabe dizê-las com limpidez e rigor. Estamos a falar de uma simples referência à Deriva neste mesmo balanço da década que nos faz Eduardo Pitta na Ler. Foi bom, como bom foi ter lido a referência a O Mundo Sólido e a João Paulo Sousa e a Apócrifo de José Ricado Nunes, assim como a Pedro Teixeira Neves.
Provavelmente Eduardo Pitta nunca vai entender estas palavras. Mas hoje apeteceu-me dizê-las para todos.

segunda-feira, dezembro 07, 2009

Etnias - 10, 11 e 12 de Dezembro. No Sá da Bandeira


Os ritmos e culturas que não queremos ver perdidos, tesouros da humanidade, traduz-se, para nós, no Etnias, um festival que celebra as sonoridades e danças das culturas de povos do mundo, desejando aproximar-se cada vez mais do propósito da world music, ou seja, promover a harmonia e o entendimento entre povos e as suas culturas.
A programação da edição deste ano assenta fortemente em projectos com sons de raíz africana, mesclados por outros sons como os das Caraíbas, da Índia, do Oriente, Austrália, Cuba, Uruguai ou Brasil. Contudo contempla também projectos direccionados a outro tipo de sons e etnias, como os Karrossel, um recente projecto nascido na cidade do Porto, dedicado à recolha e pesquisa, que ensina danças tradicionais, essencialmente portuguesas, mas também do resto da Europa.
O Etnias celebra também o aniversário do Contagiarte, foi este o evento que abriu as portas a um espaço cultural que se transformou num dos mais emblemáticos da cidade e do país. Durante três dias consecutivos, 10, 11 e 12 de Dezembro, o Contagiarte e o Etnias celebram seis anos de cultura.


www.myspace.com/festivaletnias

PROGRAMAÇÃO - FESTIVAL ETNIAS 2009
TEATRO SÁ DA BANDEIRA

Quinta-feira, 10 Dezembro _ 22h30

KARROSSEL
OLIVETREEDANCE
After-Show: Noites folk

Sexta-feira, 11 Dezembro _ 22h30

SEMENTE
ESCOLA SEMENTINHA
NAÇÃO VIRA LATA
After-show: Fuego Y Tumbao

Sábado, 12 de Dezembro

KILANDUKILU
WINGA KAN
TERRAKOTA
After-Show: Massive Reggae Session - Selecta Xibata

quinta-feira, dezembro 03, 2009

À Volta dos Livros com João Paulo Sousa

A entrevista de Ana Aranha a João Paulo Sousa, no programa À Volta dos Livros, da Antena 1. Podem ouvi-la aqui

Tentações: Ensaio sobre Sade e Raul Brandão, de Pedro Eiras já disponível

Já se encontra disponível o último livro de Pedro Eiras, Tentações: Ensaio sobre Sade e Raul Brandão, primeiro número da Colecção Cassiopeia, fruto de mais uma parceria entre a Deriva e o ILC.

Paulo Kellerman e Filipa Leal editados em Espanha?


Está em negociação, portanto totalmente em aberto, a possibilidade destes autores da Deriva serem publicados em Espanha. Mais concretamente por editoras de Madrid e de Barcelona. Daremos mais informações destas notícias que nos enchem de orgulho.

Jean-Pierre Sarrazac é editado pela parceria ILC/Deriva

Já foi editado o livro de Jean-Pierre Sarrazac, A Invenção da Teatralidade, seguido de Brecht em Processo e O Jogo dos Possíveis, traduzido por Alexandra Moreira da Silva e o nº 1 da Colecção Pulsar.
A edição é fruto da parceria entre o Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa da FLUP e a Deriva. Os pedidos devem ser remetido para o ILC ou para a Deriva.
Amanhã, pela manhã, Jean-Pierre Sarrazac vai estar presente na Faculdade de Letras da Universidade do Porto no Colóquio Transbordamentos Infinitos. Ver programa aqui