domingo, dezembro 14, 2014

Encomendas para as últimas novidades da Deriva

Manifestos Vorticistas. Blast 1. 1914, de Wyndham Lewis - 8,50 euros
Manual de Sabotagem, escritos sobre política, memória e capitalismo, de Elfriede Jelinek - 16,50 euros
Call Centers, trabalho, domesticação, resistências, de João Carlos Louçã - 14 euros
Para uma Filosofia do Acto, de Mikhail M. Backhtin - 14,50 euros

Pedidos para infoderivaeditores@gmail.com
Asseguramos encomendas até 24 de dezembro. Sem custos de portes de envio. 

quarta-feira, dezembro 03, 2014

«Este País não existe» coleção do Le Monde Diplomatique e Deriva


Já começa a mexer o primeiro livro da coleção do Le Monde Diplomatique e da Deriva Editores. «Este País não existe» acompanhará a edição de janeiro do jornal que é uma referência incontornável do jornalismo de ideias e de causas justas.

Este País Não Existe
Introdução

1. Este país que aqui temos: memória, mito e nação.

José Manuel Sobral – Os sem história
Nuno Domingos - Uma nação sem sociedade
Miguel Bandeira Jerónimo - As marcas de Portugal: ensaios sobre o esquecimento
Luís Bernardo –  O poder das ideias conservadoras
Bruno Monteiro – Treze anos de Guerra Civil
Irene Flunser Pimentel – A Memória
Silvia Correia e José Nuno Matos - 1982

2. Paisagens imperiais
Diogo Ramada Curto – “A memória dos descobrimentos, da expansão e do império colonial”
Alfredo Margarido– “A Lusofonia, outra forma de colonialismo”
Claúdia Castelo - “O luso-tropicalismo: um mito persistente”
Manuela Ribeiro Sanches  - Defesa da “correcção política” em tempos de penúria económica e intelectual
Elsa Peralta - Conspirações de silêncio: Portugal e o fim do império colonial
Miguel Bandeira Jerónimo e Nuno Domingos– “«O grémio da civilização»: do indígena ao imigrante”
Isabel Castro Henriques - Percursos africanos em Portugal (I e II)

3. Portugal, vende-se: turismo, folclorização e comercialização do «popular»;
João Leal – “Da arte popular às culturas populares híbridas” (Sobre o Museu de Arte Popular)
Paula Godinho - Máscaras alienadas: da loucura festiva à mercadorização
Ana Santos -  A Volta a Portugal em Bicicleta: territórios e identidades
Inês Brasão - Os portugueses em festa
José Reis e Pedro Duarte - Roteiros do luxo em Portugal: mercadorias, lugares, práticas de consumo

Victor Pereira - Portugalidade para exportação: emigração e comunidades lusófonas.

terça-feira, novembro 11, 2014

Manifestos Vorticistas, de Wyndham Lewis. O nº8 da coleção Pulsar do ILC da FLUP e Deriva

Com tradução e apresentação de Manuela Veloso, Manifestos Vorticistas de Wyndham Lewis é o livrinho da coleção Pulsar que sairá ainda em novembro, promovido pelo Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa e pela Deriva Editores. Reservas do livro para infoderivaeditores@gmail.com . 8,50 euros

terça-feira, outubro 14, 2014

Elfriede Jelinek na Deriva já em Novembro



Elfriede Jelinek será publicada na Deriva dentro de um mês. Austríaca, bem e mal amada pelos seus, prémio Nobel da literatura, feminista, revolucionária, profundamente humana e observadora, crítica, inconformada. É tudo isto e possivelmente muito mais. Recusa, contudo, rótulos limitadores da sua obra. Também foi guionista e os portugueses conhecem-na bem como autora de A Pianista, filme que teve algum êxito nas nossa salas. A Deriva publicará já em Novembro Manual de Sabotagem. Escritos sobre Política, Memória e Capitalismo. Até lá mantê-los-emos informados.




domingo, setembro 28, 2014

Bakhtin na Gato Vadio. Impossível uma selfie do autor

Foi ontem, pelas 21:30, na Livraria/Bar Gato Vadio que se deu o encontro com Bakhtin através de Bruno Monteiro e do editor. Depois de uma biografia contada sob o mantra anti-estalinista onde o autor contou com dois exílios e duas reprovações da sua tese de doutoramento sobre Rabelais pelo insuspeito Instituto Gorky. Bruno Monteiro demonstrou-nos a importância de Bakhtin, das suas teorias literárias e dos seus conceitos de dialogias e polifonias na obra literária, entre outros. Hoje, é impossível reconhecer a obra deste autor razão pela qual, nos orgulhamos de a editar. 
14,50 euros. Pedidos a infoderivaeditores@gmail.com

domingo, setembro 07, 2014

A Deriva na Feira do Livro do Porto: Pavilhão 99, da Companhia das Artes





Todos os livros da Deriva encontram-se numa Feira do Livro renovada, nos jardins do Palácio de Cristal, no Pavilhão 99 da Companhia das Artes.
O horário, de segunda a quinta é entre as 16h e as 22h
                 sábado, entre as 12h e as 23h e
                 domingo, entre as 12h e as 22h

quarta-feira, setembro 03, 2014

Sobre Bakhtin, autor de Para uma filosofia do acto

Bakhtin

MIKHAIL BAKHTIN dedicou a vida à definição de noções, conceitos e categorias de análise da linguagem com base em discursos quotidianos, artísticos, filosóficos, científicos e institucionais. Na sua trajetória, notável pelo volume de textos, ensaios e livros redigidos, o filósofo russo não esteve sozinho. Foi um dos mais destacados pensadores de uma rede de profissionais preocupados com as formas de estudar linguagem, literatura e arte, que incluía o linguista Valentin Voloshinov (1895-1936) e o teórico literário Pavel Medvedev (1891-1938).

Sinopse de Para uma filosofia do acto, de M. Bakhtin

PVP- 14,50  euros
Embora admitindo-se que é o mais antigo dos textos conhecidos de Mikhail Bakhtin, Para uma filosofia do acto, escrito originalmente em 1919 e 1920, apenas foi publicado em russo em 1986. Intimamente ligado às contingências por que passava o autor enquanto teve que enfrentar a animadversão das autoridades soviéticas, o manuscrito ia apodrecendo em Saransk, onde esteve Mikhail Bakhtin depois de regressar do seu exílio cazaque. Nestas páginas, em que ainda sentimos as reverberações das tentativas do pensamento de Mikhail Bakhtin para encontrar o modo de expressão peculiar que seria depois o seu, temos uma oportunidade excepcional para assistir a um ensaio de problematização e proposta de uma visão lúcida sobre a prática, a ética e a criação literária centradas sobre o próprio momento da criação, sobre a eventicidade do evento, as irredutíveis qualidades de qualquer gesto ou obra que apenas podemos compreender conhecendo o instante da criação emergente.

quinta-feira, agosto 28, 2014

Em breve nas livrarias: «Para uma Filosofia do Acto», de Bakhtin

É este o novo livro da colecção a Ordem das Coisas, da Deriva. Junta-se assim aos outros títulos de Wittegenstein, Observações sobre o Ramo Dourado de Fraser, de M. Pialat, Crónicas Peugeot e de vários autores da FLUP do seu departamento de Sociologia que editaram a História Social do Porto. A organização da colecção é da responsabilidade de Bruno Monteiro e o seu Conselho Editorial é formado por José Madureira Pinto, Manuel Loff, Silvestre Lacerda e Virgílio Borges Pereira. 
O livro acabou de sair da tipografia e em breve daremos mais notícias sobre ele e do seu autor que pela primeira vez é editado em língua portuguesa.
Pedidos para derivaeditores.blogspot.pt


domingo, julho 13, 2014

F


Bertrand do ArrabidaShopping: Livros da Deriva

Pode encontrar-se facilmente na Bertrand do ArrabidaShopping em Gaia, na estante da sociologia A Formação da Mentalidade Submissa, de Vicente Romano e o Call Centers, de João Carlos Louçã. Tem tudo a ver.

terça-feira, julho 08, 2014

Le Monde Diplomatique: Paula Godinho sobre Call Centers de João Carlos Louçã


No Le Monde Diplomatique (edição portuguesa deste mês, nº 93), Paula Godinho faz a recensão de Call Centers, de João Carlos Louçã. Podemos ler, nestas notas sobre o livro, este trecho: «Num excelente prefácio, Inês Fonseca saliente a 'antropologia implicada' de uma obra que toca temas que ficaram na sombra das ciências sociais desde os finais da década de 1980: as classes, a desigualdade, os mundos do trabalho. Este notável estudo de terreno, assente em dezanove entrevistas aprofundadas, permite perceber a fluidez dos contratos e dos protagonistas patronais, pela ocultação e pelo anonimato, numa teia complexa de relações entre empregadores, trabalhadores, clientes, subcontratados e filiações internacionais em grandes grupos económicos.»

domingo, junho 22, 2014

Call Centers, de João Carlos Louçã no Porto: as fotos. A estória

Adriano Campos, dos Precários Inflexíveis, João Carlos Louçã, antropólogo e autor de Call Centers e Manuel Loff, historiador da FLUP

18:30 e embora as massas populares (estiveram 45 pessoas na esplanada da Gato Vadio) mostrassem alguma ânsia pelo início das hostilidades, esta demoraria pouco a começar

Uma certeza comum a todos os intervenientes sobre o estado atual da exploração do trabalho: há direitos que se perderam. Estamos a falar de direitos que julgávamos intocáveis até pela sua justiça: férias, direito à greve, a salários justos, direito à reforma, direito à opinião.

Tentativa do editor em entrar pelos campos do surrealismo: uma foto tentando encontrar a Andrea do outro lado do espelho. Mas só conseguiu que o ponteiro do relógio, um ícone surrealista e tudo, fosse transformado num balão de S. João.

A livraria Gato Vadio é mais que isso. É um espaço de liberdade e de promoção do bem-estar, muito diferente da FNAT salazarista que pretendia a alegria no trabalho. Aqui, é mais a alergia pelo trabalho enquadrada necessariamente pelo espírito da rebelião.

sábado, maio 31, 2014

Feira do Livro de Lisboa-Pavilhão A36 Deriva/Companhia das Artes

Na Feira do Livro de Lisboa, a Deriva tem os seus livros à venda no pavilhão da Companhia das Artes, o
A36

quinta-feira, maio 29, 2014

Sobre João Carlos Louçã, autor de Call Centers, Trabalho, Domesticação, Resistências

João Carlos Louçã, autor de Call Centers. No Muro de Berlim
Nasceu em 1966 em Lisboa, onde vive. Estudante tardio, é doutorando em Antropologia na Universidade Nova de Lisboa, onde procura encontrar a ligação entre as utopias emancipatórias e projetos à margem da economia formal. Nos próximos anos, vai provavelmente dedicar-se  a comunidades de produção e consumo, trocas e partilha, de pessoas conscientes das limitações do planeta e da barbárie capitalista. Navegou sempre pelas águas da precariedade profissional, quase sempre em trabalhos de usar mais o corpo que a cabeça. Militante político por cultura e opção, sabe que as revoluções são obras coletivas ou não servem para nada. Mas também sabe que foi sempre a determinação de homens e mulheres que lutaram em circunstâncias concretas que nos fez sair das cavernas e rompermos as cadeias da exploração. Foi sempre fazendo filmes, primeiro na sua cabeça, depois em projetos alheios e agora sempre que encontra tema e pessoas com quem partilhar a vontade de falar assim do mundo que habitamos. Como grande parte da humanidade gosta de viajar e conhecer outras paragens e histórias. Como as do tango queer em Buenos Aires, do Hymarket em Chicago ou de Amaiur no País Basco. Gosta de Berlim e do bocado de muro que a cidade resolveu guardar. Para se lembrar de todos os muros que ficaram ainda por derrubar.

quarta-feira, maio 28, 2014

Sobre Call Centers, de João Carlos Louçã


A investigação realizada por João Carlos Louçã dá-nos conta essencialmente das consequências deste tipo de situações para os trabalhadores, através da observação das formas de intensificação do trabalho e de gestão (controlo) da mão-de-obra, bem como das formas de resistência por parte dos trabalhadores. A sua análise detalhada permite-nos concluir por uma regressão das formas de trabalho, em que os direitos sociais associados ao trabalho são cada vez menos uma realidade. (...)
Inês Fonseca

Serão estes trabalhadores e trabalhadoras de call center exemplo de “proletarização” da modernidade? Até que ponto os call centers serão as novas fábricas do século XXI remetendo os trabalhadores destes serviços a uma existência na base da pirâmide social? Serão as novas técnicas de gestão de recursos humanos e de organização do trabalho em call centers equivalentes atuais das teorias de Ford e Taylor no início do processo de produção em massa das sociedades industriais do início do século passado?
Questões que poderão sempre obter respostas a vários níveis, mais ou menos convergentes, mas que não poderão nunca deixar de tomar em consideração os homens e as mulheres que desta maneira vendem a sua força de trabalho, as consequências para as suas vidas na continuidade e divergência entre estes dois períodos históricos. (...)

João Carlos Louçã

segunda-feira, maio 26, 2014

Call Centers, de João Carlos Louçã. Novo ensaio da Deriva. Apresentações em Lisboa e Porto

É já no dia 3 de Junho, pelas 21:00, que no novo espaço MOB (Rua dos Anjos, 12 F, em Lisboa) se vai falar de Call Centers, um ensaio sociológico de João Carlos Louçã. Com ele estará a apresentar o livro Paula Godinho da FCSeH de Lisboa e Tiago Gillot, dos Precários Inflexíveis. 
Seguir-se-á o Porto, a 20/06 com Manuel Loff, no Gato Vadio (às 18:00).

quarta-feira, abril 02, 2014

2 de Abril: a Literatura infanto-juvenil em análise na Deriva


Os livros que estudam a literatura infanto-juvenil através da publicação das actas dos Encontros Luso-Galaicos-Franceses do Livro Infantil e Juvenil.

2 de Abril: Dia do livro infantil







Temos a convicção de que os nossos livros infanto-juvenis são únicos. Porque são solidários, bonitos, rigorosos na linguagem utilizada e maravilhosos nas ilustrações escolhidas. Orgulhamo-nos igualmente dos nossos autores: João Pedro Mésseder, Ramón Caride, Luís Mourão entre outros. Ilustradores como Gémeo Luís, Emílio Remelhe, João Maio Pinto, Manuela São Simão, Miguelanxo Prado são reconhecidamente dos mais criativos. Apresentaram-nos a Sara Reis Silva e a Ana Margarida Ramos. Temos teatro, contos, histórias, poesia. Como não podíamos enviar daqui um abraço a todos?

segunda-feira, março 17, 2014

Segmento, de Hugo Neto, apresentado na Casa Bocage, em Setúbal

Hugo Neto falando de dois dos seus poemas. Com Bruno Ferro, anfitrião da Casa Bocage ao fundo, de pé. A seguir: momentos partilhados com os amigos





domingo, março 02, 2014

segunda-feira, fevereiro 03, 2014

Literatura para a Infância e a Juventude e Educação Literária


Crónicas Peugeot: «Não sei se algum dia partirei da fábrica»

«Não sei se algum dia partirei da fábrica. Porque vou contar-te uma coisa perfeitamente parva, mas... há um ano, estivemos uma semana no desemprego, mesmo antes das férias, portanto isto dava cinco semanas. Ao fim de quatro semanas de férias – estávamos perto de Cherbourg – já não dava mais. Estava a bater mal lá. Estava a bater mal, fui obrigado a vir embora. Sabes, uma espécie de necessidade masoquista. Não estava bem. Quatro semanas, tudo bem, vês: recuperas fisicamente, fazes o ponto da situação na tua cabeça, tudo bem, descontrais... e depois, dizes para contigo: ‘O que é que me espera quando regressar? Portanto preciso de voltar. Preciso de voltar para ver, para estar ali porque... Começo a estar farto das férias, começo a andar às voltas. Ando aqui a coçar os tomates, tenho que bazar’. E foi o que nos aconteceu. Viemos embora uma semana antes. Demos cabo de uma semana de férias para vir embora. Precisava de ir ver a fábrica durante as férias, vês, quando a fábrica está parada. Ir diante da porta e dizer para comigo: ‘Merda, mas como é que a gente vai fazer para desmontar esta coisa?’ Fazer isto...
Crónicas Peugeot, de Michel Pialoux e Christian Corouge. Deriva