quarta-feira, setembro 30, 2009
Jorge Vasques (1958-2009)
«...porque são todos uns cretinos!»
A foto foi tirada no DN de hoje, 30 de Setembro
terça-feira, setembro 29, 2009
Pedro Eiras à conversa com António Levy Ferreira na RUM
Podemos ouvir aqui a entrevista a Pedro Eiras por António Levy Ferreira, na Livros com RUM da Rádio Universitária do Minho, a 24 de Setembro. Para além da obra de Pedro Eiras que foi largamante falada, a conversa incidiu igualmente sobre Arrastar Tinta e Um Punhado de Terra. A ler com atenção.
Miguel Carvalho: a entrevita à Rádio Universitária do Minho (no Livros com RUM)
Foi esta a entrevista dada por Miguel Carvalho a António Levy Ferreira, a 17 de Setembro, tendo como pano de fundo o Aqui na Terra. Para ouvir aqui
sábado, setembro 26, 2009
“Era uma vez um peixe vermelho"
“Era uma vez um peixe vermelho. E era uma vez um aquário.”
Desenvolvimento do jogo:Vamos fazer de conta que a nossa sala é um enorme aquário. O peixe negro, vive sossegadamente no canto, mas hoje decidiu convidar amigos para a brincadeira, no entanto os peixinhos estão muito assustados, com a sua presença. Quando o peixe negro se aproxima escondem-se nas grutas pousadas nas areias do fundo do aquário. Se algum peixinho se atrasa a entrar para a gruta o peixe negro leva-o para o seu canto.Quando o peixe negro conseguir juntar todos os peixinhos no seu canto, acaba o jogo.
(Objectivo: vivenciar o volume e aquisição de alguns conceitos espaciais: dentro/fora; em cima/em baixo)
Mas há mais:
As visitas do João Pedro Mésseder a escolas (aqui e aqui)
O reconto de O Aquário - EB1 de Pernes (ver aqui)
A expressão plástica - EB1 de São Roque (ver aqui), Eb1 da Corujeira (ver aqui)
O reconto poetizado - EB2,3 de Cerva (ver aqui)
A escrita motivada pelo título da obra - EB1 Francelos - (ver aqui)
O reconto visual - Escola nº3 do Barreiro (ver aqui), Eb1 da Corujeira (ver aqui)
A Hora do conto da Biblioteca da Escola EB1 Mãe Soberana, Loulé (ver aqui)
E ainda, a música e o teatro - aqui e aqui!
Queremos saber como nos lêem, queremos participar nas vossas leituras.
Os nossos livros no Plano Nacional de Leitura:
Vozes do Alfabeto de João Pedro Mésseder com ilustrações de João Maio Pinto
O Elefante que não Era Elefante de Marta Rivera Ferner;
Galinhas à Solta! de Marta Álvarez.
Digam-nos que obra vão ler, pois nós queremos colaborar (ida do escritor ou do ilustrador à escola; preparação de uma visita de estudo à cidade do Porto a partir dos percursos propostos em Com Quatro Pedras na Mão, ...) Ideias não nos faltam!
O Aquário de João Pedro Mésseder e a leitura orientada em sala de aula
O Aquário tem evidente recursos para a leitura orientada na sala de aula. Aprovado e recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 3º ano, tem uma amplitude muito maior de intervenção nas escolas como comprovam as experiências descritas aqui aqui aqui e aqui
Sobre o Aquário:
João Pedro Mésseder tem publicado poesia e obras para crianças, algumas delas premiadas. Um dos seus livros infantis foi nomeado, em 1999, para a Lista de Honra do IBBY de 2000.
Gémeo Luís obteve, em 2002, uma Menção Especial do Júri do Prémio Nacional de Ilustração e foi um dos cinco portugueses seleccionados para a exposição internacional Ilustrarte. Em 2006 O Prémio Nacional de Ilustração com o livro O Quê Que Quem.
Referência 1503003
ISBN 978-972-9250-12-x
3ª Edição - 2008
PP: 32 Formato: 180 x 200
Capa: Brochado
INCLUÍDO NO PLANO NACIONAL DE LEITURA - para o 3º ano de escolaridade -
Destinado à Leitura Orientada na Sala de Aula - Grau de Dificuldade II
Livros com defeito ou manuseados da Deriva / 3 euros
Os melhores cumprimentos
Pedro Ferreira
Deriva Editores
Rua de St. Ildefonso, nº85, 5º, sala 24000-468 Porto
Tel/Fax.: 00351 225365145
deriva@derivaeditores.pt
www.derivaeditores.pt
quinta-feira, setembro 24, 2009
Miguel Carvalho e a Deriva em campanha com o Aqui na Terra em Chaves, Viana e Guimarães. E neste JL, um artigo de Francisca Cunha Rêgo
O último número do JL traz uma entrevista com Miguel Carvalho (clicar na imagem para ler)
Basta dois dias sem net e o mundo desaba! Não conseguimos dizer-vos, em tempo real, que o Miguel Carvalho esteve muito bem acompanhado em Guimarães, com uma intervenção muito interessante de Carlos Mesquita, e em Chaves onde pontificou Maria José Fillol (se Chaves está bonita, muito deve àquela senhora!). Em ambos os eventos o Miguel foi recebido com carinho e entusiasmo. Gostámos muito. Em Viana do Castelo, João Ogando falou sobre a escrita do autor e foi a sessão mais emotiva. Nos entretantos, e neste último número do JL, Francisca Cunha Rêgo entrevista-o.
quinta-feira, setembro 17, 2009
Aqui na Terra: hoje18, em Guimarães - Miguel Carvalho, Esser Jorge, Carlos Mesquita e DJMike. Dia 19, em Viana, com João Ogando
Em Viana, Miguel Carvalho vai estar com o Aqui na Terra no ATL Descansa a Sacola
O Antologia do Esquecimento de Henrique Fialho voltou
quarta-feira, setembro 16, 2009
Vozes do Alfabeto, de João Pedro Mésseder e João Maio Pinto: aprender a ler com as letras em verso
A letra T de Vozes do Alfabeto: um poema e a sua ilustração
Correntes d'Escritas 2010: Paulo Kellerman e João Paulo Sousa presentes
Ainda não é oficial, mas já é oficioso: Paulo Kellerman e João Paulo Sousa vão estar presentes nas XI Correntes d'Escritas. O primeiro autor irá apresentar o seu próximo livro da Deriva (o quarto) em Fevereiro, durante as Correntes e dele falaremos adiante, até porque esperamos algumas novidades que serão, também aqui, analisadas. Com ele trará Gastar Palavras (premiado com o APE de Conto), Os Mundos Separados que Partilhamos e Silêncios entre Nós.
Hoje, gravação de programas no Livros com RUM, de António Levy Ferreira com Pedro Eiras e Miguel Carvalho
Letra Pequena on line, blogue de Rita Pimenta
A Casa da Leitura recomenda os livros da Deriva
terça-feira, setembro 15, 2009
PNL recomenda para a Área de Música/Artes o Com Quatro Pedras na Mão de Suzana Ralha
A área escolhida pelo PNL é de Livros Recomendados para Projectos Relacionados com Música/Artes, para o 3º, 4º, 5º e 6º anos de escolaridade.
Lembremos que Com Quatro Pedras na Mão são poemas musicados por Suzana Ralha que versam sobre a cidade do Porto e são cantados pelo Bando dos Gambozinos. As ilustrações foram de Emílio Remelhe. Os poetas escolhidos foram José Mário Branco, João Pedro Mésseder, Filipa Leal, Joaquim Castro Caldas, Matilde Rosa Araújo, Jorge Sousa Braga, Luísa Ducla Soares, Rui Pereira e Luís Nogueira.
Poderemos igualmente combinar com os professores a ida à sua escola do ilustrador Emílio Remelhe e de um grupo de alunos do Bando dos Gambozinos, embora esta acção esteja dependente da disponibilidade de Suzana Ralha.
A apresentação foi memorável no Cinema Batalha perante 900 pessoas que foram ouvir pela primeira vez (a única?) o Bando dos Gambozinos a cantarem ao vivo o Com Quatro Pedras na Mão. Em breve editaremos as pautas das músicas.
segunda-feira, setembro 14, 2009
Plano Nacional de Leitura: os livros da Deriva podem encomendar-se facilmente
Este filme promocional explica sucintamente os anos de escolaridade recomendados pelo PNL para cada livro e algumas possibilidades de exploração pedagógica para várias disciplinas
Também o livro Com Quatro Pedras na Mão, do Bando dos Gambozinos, musicado pela Suzana Ralha, de poemas sobre o Porto está disponível para o Ensino Artístico.
O Aquário e As Vozes do Alfabeto, ambos de João Pedro Mésseder e ilustrados por Gémeo Luís e João Maio Pinto respectivamente, podem ser dquiridos com toda a facilidade junto de nós.
sexta-feira, setembro 11, 2009
Que têm os fueguinos de mal?
Tive ocasião, desde Junho deste ano, de ler os seguintes livros seguidos: Magalhães de Stephan Zweig, A Viagem do Beagle de Charles Darwin, As Aventura de Gordon Pym de Nantucket de Edgar Allan Poe e, por fim, reli Navegador Solitário de Joshua Slocum. Pois o que os une? O ódio visceral ao fueguinos, os antigos habitantes da Terra do Fogo! Não vou falar sequer de Slocum cuja arte de boa navegação à vela é inversamente proporcional ao seu carácter cívico: o tipo é um racista do piorio, tendo inclusive matado dois deles a tiro (isto em 1885!) e não ter mostrado o mínimo arrependimento! Eram fueguinos, pois... Allan Poe deveria estar com febre quando escreve sobre eles na parte final do livro em que Arthur sobrevive na Terra do Fogo e os seus habitantes (iguaizinhos aos fueguinos, pois então) são portadores de um carácter cobarde, vil e dissimulado que os faz resistir a... tiro, claro, para poderem sair da ilha incólumes e não serem comidos por estes. Por acaso, no mesmo romance, para quem está lembrado, Arthur sobrevive por que come literalmente um seu companheiro (tirado à sorte) num naufrágio, mas não era fueguino... pelo que estará desculpado!
Magalhães é o mais antigo de todos, reconheçamo-lo, mas mesmo assim por causa de um erro de navegação e de cálculo básico sobre o período invernoso naquelas paragens do sul, teve de ancorar na Terra do Fogo durante uns dois ou três meses, chamando-lhe Puerto de la Hambre e dando instruções claras à sua tripulação (isto sempre segundo Zweig) de não maltratar os seus habitantes que não largavam as naus. Claro que tiveram de matar alguns porque se estavam a aproximar demais dos barcos. Chatices... que não o impediram de abandonar à sua sorte dois nobres que conspiravam contra ele naquelas agradáveis paragens e junto a uma população assumidamente canibal. Claro que nunca mais se teve notícias dos dois desgraçados, mas era para ter? Poderíamos dizer que o canibalismo não colhe muita simpatia aqui pelo ocidente, mas os maoris também o eram e nem por isso deixámos de gostar deles, das suas tatuagens e imitarmo-los nas suas danças guerreiras nos desafios de raguebi. Aos fueguinos ninguém imita nada!
quinta-feira, setembro 10, 2009
O peixe vermelho está com gripe A?
Não sei porquê, mas o projecto Ler+, Agir Contra a Gripe lembrou-me que o isolamento a que estava votado o peixe vermelho de O Aquário, de João Pedro Mésseder e ilustrado pelo Gémeo Luís, (entretanto já vai na 3ª edição) poderá ter-se transmutado em Gripe A. Digo eu. E mais a mais com a análise atenta deste desenho do Ângelo do JI1 de Oleiros mais me convenceu que a temperatura do pequeno peixe estava alta: vejam as bolhas que sobem pelo aquário!