O Abrasivas foi editado em 2005, foi o primeiro livro de poesia da colecção e está praticamente esgotado. A capa é de Gémeo Luís, com um desenho de Emílio Remelhe
Caros amigos, para quem gosta de João Pedro Mésseder e das suas Abrasivas, avisamos que o livro está quase a esgotar. Para vender alguns, pouquíssimos, exemplares disponíveis já só mesmo pela editora. Quem quiser, pode dirigir-se-nos.
Deste Abrasivas, que vai ter continuação na Deriva, Ana Margarida Ramos escreveu no seu prefácio:
«Parece existir, portanto, por trás da escrita de Abrasivas, o culto de uma poética da condensação, fragmentária, alicerçada na elaboração do texto como experiência limite, que aposta na fractura e no sobressalto, mas também na contenção, no instantâneo, talvez mais próximo da ideia mítica da criatividade ingénua e espontânea. Daqui resulta, igualmente, a ligação próxima, quase umbilical, à tradição oral e/ou popular, na medida em que o aforismo (que caracteriza muitos dos textos compilados em Abrasivas), como "narrativa mínima" , encerra traços de uma filosofia ligada à contemplação do mundo e dos homens e obedece a um ritmo particular.»
Na Deriva, na sua colecção de poesia, João Pedro Mésseder editou igualmente Meridionais. Depois de Abrasivas, a continuação dos aforismos será assegurada pelo livro cujo título será, ao que tudo indica, Guias Sonoras.