O Jorge Humberto, como nós o chamávamos em Coimbra, morreu. Depois de conhecer o CITAC em 1974, e connosco ter conhecido os gloriosos tempos do PREC, experimentando tudo o que era para experimentar, lendo toda a poesia possível e durante intermináveis noites, depois de ter optado por viver do teatro no Seiva Trupe e no Teatro Nacional de S. João, depois de ter continuado sempre com o Ricardo Pais, eis que se lembrou de se sentir mal e morrer em pleno camarim, como nos contam hoje mesmo os jornais. É uma notícia brutal porque era novo e porque uma pessoa que ama a sua profissão como ele o fez e com tanta coerência mereceria passar mais um tempo por aqui, por entre nós. À tua, Jorge Humberto.