sexta-feira, maio 29, 2009

Minha Pátria é o Mundo Inteiro, uma biografia de Neno Vasco. Sexta, dia 29/05, 22h. Gato Vadio

“Minha Pátria é o Mundo Inteiro”, biografia sobre Neno Vasco
Apresentação do livro a cargo de José Paiva (Terra Viva)
Sexta-feira, dia 29 de Maio, às 22h
Entrada Livre
Gato Vadio


A obra de pesquisa histórica, «Minha Pátria é o Mundo Inteiro» de Alexandre Samis (Letra Livre, 2009) sobre o militante anarquista Neno Vasco (1878-1920), intelectual que actuou nos meios operários em Portugal e no Brasil com particular importância na imprensa sindicalista da época, será apresentada na livraria Gato Vadio.
Neno Vasco ou Gregório Nazianzeno Moreira de Queirós e Vasconcelos (1878 - 1923) foi um poeta, advogado, jornalista e escritor, ardoroso militante anarcossindicalista nascido em Portugal. Emigrou para o Brasil onde estabeleceu uma série de projectos com os anarquistas daquele país. É de sua autoria a tradução para português do hino ”A Internacional”. “Minha Pátria é o Mundo Inteiro.
Neno Vasco, o Anarquismo e o Sindicalismo Revolucionário em Dois Mundos”, Alexandre Samis, Letra Livre, Lisboa, 2009 455pp

Um Discurso Escondido, Alfredo da Silva e as Greves da CUF durante a Primeira República 1910-1919, de Vanessa Almeida

É no sábado, dia 30 de Maio, pelas 16:30 no Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro que vai ser apresentado este livro de Vanessa Almeida. Que esta obra tenha a divulgação que merece e que ajude a recuperar uma memória operária que necessita de ser conhecida e aprofundada.

terça-feira, maio 26, 2009

79ª Feira do Livro do Porto

É amanhã que abre, e logo nos Aliados, o espaço que nos parece mais convidativo para que as pessoas se desloquem e se sintam bem com os livros. Se o tempo ajudar e os novos horários se coadunarem às necessidades, acabaram-se os calorões do Rosa Mota e a falta de um café ou de restaurantes dignos. Acho que a Feira conseguiu um espaço de que nunca se deveria ter separado antes. Desejamos, portanto, uma boa feira.
Hoje de manhã passámos por lá e foram os abraços da ordem: a Andrea Peniche da Afrontamento, o «nosso» Pedro Ferreira temporariamente deslocado naquele pavilhão, a Guida da Kalandraka, o Chico da Gradiva, e outros tantos... e bons tempos se avizinham - foi possível marcar uma ida à Feira no sábado ao fim da tarde, com amigos, e jantar a seguir num dos restaurantes ali para os Clérigos.

A Deriva estará na Feira, como não poderia deixar de ser. Desta vez, no Pavilhão dos Pequenos Editores (assim, com maiúsculas). Serão duas as prateleiras e mostradores a que teremos direito, iguais para todos. O Pavilhão é junto à estátua de D. Pedro IV, ao fundo dos Aliados. Como só poderemos apresentar 20 títulos estaremos atentos a apresentar as novidades quer de ensaio, poesia ou romance que constituíram as saídas de livros da Deriva nos últimos meses, mais alguns livros que estarão lá por direito próprio, como sejam os infantis e alguns de ensaio. Vamos dando notícias dos nossos autores e dos livros (atenção ao Twitter e ao Facebook). E tenham atenção às nossas sugestões.
Os autores cujos livros estarão presentes na Feira (os outros autores e livros que lá não estejam terão de ser encomendados no local) são: João Pedro Mésseder, Gémeo Luís, João Maio Pinto, Suzana Ralha e Bando dos Gambozinos, Emílio Remelhe, Pedro Eiras, João Paulo Sousa, Filipa Leal, John Zerzan, Peter Lamborn Wilson, A.P.Taveira, José Ricardo Nunes, Joaquim Castro Caldas, Nuno Barros, Vicente Romano, Paulo Kellerman, Luis Maffei...

domingo, maio 24, 2009

Estudo Histórico sobre a Campanha do Marechal Soult em Portugal. A.P.Taveira, 1898

«Ora, a campanha do Marechal Soult em Portugal, nos primeros mezes do anno de 1809, é muito rica de ensinamentos sob o ponto de vista da defeza das províncias do norte, e, especialmente da defeza da cidade do Porto, centro importantíssimo d'essas províncias, pela sua grandeza, commercio, industria, actividade, e comprovado patriotismo.
Assim, no caso da cidade do Porto ser novamente ameaçada por um corpo d'exercito inimigo partindo da Galliza, como o foi em 1809 pelo exercito de Soult, o estudo d'essa campanha deve orientar muito os generaes e os estados maiores que forem encarregados da sua defeza.
É verdade que hoje as guerras differem muito das antigas, não só pela rapidez das operações, como também pelos enormes effectivos dos exercitos modernos, que são as nações armadas. Mas no fundo os principios geraes da estratégia são sempre identicos. O passado pôde sempre servir de lição ao futuro. Os conhecimentos das operações que foram, fará prever as operações que serão.(...)»
Alfredo Pereira Taveira, Tenente-Coronel do Estado Maior, 1898

Este Estudo que agora se reedita é de uma grande utilidade porque contém uma descrição muito rigorosa da campanha do Marechal Soult, em 1809, no norte de Portugal. O relato é feito por um oficial do Corpo de Estado-Maior, manifestamente competente, que analisa com precisão todos os episódios da Invasão. Não se circunscreve, todavia, aos diversos passos que ela seguiu; junta-lhes comentários muito ajustados e que ajudam à compreensão dos acontecimentos e das decisões tomadas. Ele não disfarça as dificuldades quer dos Franceses quer das tropas aliadas luso-britâncias. E não cai em manifestações “patrioteiras”. Fala, com lucidez, da falta de preparação das nossas tropas e da disciplina violenta e, por isso, muito contraproducente das populações.
Luís Valente de Oliveira
Presidente da Comissão para a Evocação do Bicentenário das Invasões Francesas no Porto

sexta-feira, maio 22, 2009

Luis Catarino, um abraço

Há palavras desnecessárias. Um grande abraço para o meu tio.
aqui

João Bénard da Costa

Manoel de Oliveira e João Bénard da Costa
Acontece-me sempre isto quando alguém como Bénard da Costa se despede assim de nós. Fico, com um sentimento de orfandade difícil de explicar. Li-o muito em jornais e revistas desde sempre. Afastei-me dele durante uns tempos, embora tenha acompanhado sempre as actividades da Cinemateca com evidente interesse. Não percebi logo a sua posição sobre a possível Cinemateca do Porto. Provavelmente teria razão.
Vi todos os filmes que ele dizia serem da vida dele. Não sei se gostei deles por causa da sua influência, nem para o caso interessa. Mas sei que escrevia admiravelmente o português e o entusiasmo que se pressentia em cada linha de escrita. Nós, os seus leitores, intuíamos isso. Vamos sentir a falta dele. Porque sabiamos que nos influenciava.

segunda-feira, maio 18, 2009

Uma apresentação... ou «a» apresentação? O inconcebível Professor Furtwangler e Pedro...Mexia!

A Pequena Morte que vem do Brasil


Desenho de Mariana Vilhena

Creio já ser incontornável o conhecimento da revista Pequena Morte dinamizada pela nossa amiga Raquel Menezes e Hugo Langone. A Raquel esteve cá em Portugal assistindo, em várias ocasiões, a sessões de poesia portuguesa e brasileira e acompanhando Luis Maffei na sua viagem a Portugal. Foi de uma dedicação muito grande a um novo intercâmbio tão necessário aos dois países.

Como o texto de apresentação da Pequena Morte é tão bonito, não resisito a transcrevê-lo na íntegra:

«…surge a pequena morte.; se faz presente o prazer, a produção e a criação. encontro de corpus. sentidos. leituras. escrita. pensamento e estilhas.
revista eletrônica bimestral no mais alto vôo, a aposta em experiências, conhecidas ou não, pois o que importa é “o amor quando chega”: a literatura quando penetra e se encerra em estado de renovação. viagens pela linguagem. releituras e desleituras. pequenas mortes para o nascimento da literatura; despreendimento de energia para nada e por tudo… erotismo presente como experiência e como nome.
pequena morte. é o trabalho daqueles que são os amantes e os amadores da literatura. reunião de idéias, de áreas, de pensamentos. linguagem. gozo literário:

Pequena morte, chamam na França a culminação do abraço, que ao quebrar-nos faz por juntar-nos, e perdendo-nos faz por nos encontrar e acabando conosco nos principia. Pequena morte, dizem; mas grande, muito grande haverá de ser, se ao nos matar nos nasce. (Eduardo Galeano)»

Hugo Langone e Raquel Menezes, editores.
Mariana Vilhena, arte da capa.

quinta-feira, maio 14, 2009

Leitura Furiosa, 17 de Maio às 16h, Biblioteca Museu de Serralves. Com Ana Deus, Alexandre Soares, Pedro Eiras e valter hugo mãe

Domingo, dia 17 de Maio, pelas 16 horas, aqueles* que, nos dias anteriores, cometeram a Leitura Furiosa** - um encontro de gente que escreve com gente zangada com a leitura - vão estar na Biblioteca do Museu de Serralves para ouvir, da boca de Ana Deus e seu convidado Alexandre Soares, os resultados desse convívio insólito. Seria um prazer ter-te connosco.

* Fundação de Serralves, Serviço Educativo do Museu de Serralves, Centro Educativo Santo António, Qualificar Para Incluir, Comunidade Terapêutica de Ponte da Pedra, Jornal «O Primeiro de Janeiro», Regina Guimarães, Paulo Eduardo Monteiro, Valter Hugo Mãe, Catarina Falcão, Pedro Eiras, João Alves.

** Projecto da Associação Cardan, trazido a Portugal pela mão de Luiz Rosas. Este ano a Leitura Furiosa decorre, em simultâneo nas cidades de Amiens, Porto, Lisboa e Kinshasa.

Gato Vadio: Baraka e Lançamento da criatura 3. 15 e 16 de Maio. Com Rosa Maria Martelo

Sexta, 15 de Maio, 22h30
Baraka
Filme experimental de Ron Fricke
Gato Vadio
Entrada livre

Sábado, 16 de Maio, 18h30
Criatura (Poesia)
Apresentação de Rosa Maria Martelo
Leitura de poemas

No arranque de Baraka somos surpreendidos num close-up com um macaco Honshu cujo olhar expressivo parece espelhar o nosso. Olhar compenetrado e distante. Como se estivesse numa reflexão profunda sobre a vida.
Baraka é isso mesmo, uma introspecção, um registo da humanidade, um verdadeiro poema visual. As imagens foram resgatadas em 150 locais de 24 países e incluem um vasto registo de rituais religiosos, maravilhas naturais e diversos estilos de vida.
O contraste das imagens e as metáforas visuais estabelecem um jogo duplo de aproximação e de distanciamento entre as sociedades ocidentalizadas e as tradicionais. Mas o que avulta é o abismo que as separa.
Sob a doutrina do progresso, as sociedades tecno-industriais criam formas massificadas e estandardizadas em todas as vertentes da vida sugerindo um movimento na direcção de um controlo progressivo de cada aspecto das nossas vidas, deixando-nos sem qualquer hipótese de fuga à sua lógica. Neste processo, o mundo natural e tradicional é inferiorizado, subjugado e depois alcatroado, desligando-nos dessa existência de deslumbramento, da sua intimidade, da sua coesão, do fluir do tempo lento, bem como de toda a sua ontologia, relegando-nos para o vazio, para a corrosão de tudo aquilo que é saudável e pleno de vida, para um estado existencial profundamente desumanizante e ecologicamente funesto.

Baraka é uma antiga palavra Sufi, que pode ser traduzida como "uma bênção”, ou como o ar, ou essência da vida a partir da qual o processo evolutivo desabrocha e surge o momento para ressurgir e saldar o “modelo” que nos foi imposto clandestinamente.

Booktrailer de A Inexistência de Eva, de Filipa Leal

quarta-feira, maio 13, 2009

Filipa Leal traduzida na Turquia por Tiago Paixão

Clicar na imagem para ler a tradução de A Cidade Esquecida
A Cidade Esquecida, O Problema de Ser Norte e Sem Título, poemas de Filipa Leal editados na Deriva, foram traduzidos para a língua turca por Tiago Paixão, professor na Universidade de Ancara e responsável pela divulgação da poesia da Filipa e de outros novíssimos poetas, por terras turcas. Ao que parece, chegou a vez de mais uma língua adoptar para si a sonoridade da língua portuguesa. Pode parecer-nos estranho mas continua, sem dúvida, a serem poemas belos. Enche-nos de orgulho ver assim conhecida a nossa língua. Consultem com o vagar que merece, o blog do Tiago Paixão quando escreve sobre a Filipa e sobre poetas portugueses. Chama-se Cümle Frase e pode ser lido aqui

terça-feira, maio 12, 2009

Um Grão Caído na Terra, de Pedro Eiras representado pela Comédias do Minho

A Associação Comédias do Minho apresenta Um Grão Caído na Terra, um projecto com encenação e interpretação de Gonçalo Fonseca, com estreia no concelho de Monção, no dia 13 de Maio, às 21 h30.Um actor dá vida a cinco máscaras num jogo entre o tempo presente e passado. O interior de uma cela, imposta por uma convicção, transforma-se num espaço de memórias e solidão.
Um Grão Caído na Terra nasce de um testemunho real: o de Omer Goldman, jovem israelita que, em 2008, se recusou a prestar serviço militar. Texto para um actor com várias máscaras: solo e polifonia, ao mesmo tempo. A personagem, sem nome, faz dezanove anos; é chamada a servir o Estado, recusa. Dialoga com o soldado, o juiz, o pai, a carcereira, a companheira de cela. Atravessa a solidão e o desespero. Entre as paredes da prisão, sonha com um vento que a leva pelo céu.

FICHA ARTÍSTICA
Encenação, Interpretação e Máscaras: Gonçalo Fonseca
Texto e Dramaturgia: Pedro Eiras
Tutória: Philippe Peychaud
Aconselhamento Artístico: François Cervantes
Género: Teatro de Máscara
Classificação: Maiores de 6 anos
Entrada livre sujeita a lotação da sala


Ver o programa completo aqui

Noites da Sociologia - A Cultura do Novo Capitalismo. Labirinto, 13, 14 e 15 de Maio, Porto. Com a presença de Rui Pereira

Este ano as Noites de Sociologia aí estão com a presença de Rui Pereira e Suzana Ralha entre outros. Quando tivermos mais notícias, diremos. O Labirintho é na Rua Nossa Senhora de Fátima, 334 e as noites iniciar-se-ão pelas 21h30.


13/05/2009 – O Capital e os Capitais: sistema económico e sistemas sociais

«Tudo o que era sólido volatiliza-se», escrevia Marx há cento e sessenta anos, numa fórmula memorável a propósito do capitalismo. (…) Desde a época de Marx, a instabilidade parece ser o único factor constante do capitalismo. O sobressalto dos mercados, o bailado desenfreado dos investidores, o crescimento súbito, a queda e a deslocação de fábricas, a migração maciça de operários em busca de melhores postos de trabalho ou de um emprego são imagens da energia do capitalismo que impregnou o século XIX e que foram evocadas, no início do século seguinte, por outra fórmula célebre, desta vez, do sociólogo Joseph Schumpeter: a «destruição criadora». Actualmente, a economia moderna parece precisamente repleta dessa energia instável devido à propagação mundial da produção, dos mercados e da finança, e ao desenvolvimento de novas tecnologias.” (Sennett, 2007, p.21)



14/05/2009 – Encruzilhadas da Política e do Consumo no Novo Capitalismo

“ Apesar de real, o ressentimento parece-me ser uma maneira demasiado restringida para relacionar economia e política, porque a insegurança material não leva apenas a diabolizar os arautos da mudança desestabilizadora. Com efeito, a economia também cumpre uma função de magistério: temos de auscultar mais profundamente a experiência quotidiana das pessoas explorando as formas típicas como elas aprendem a consumir o que é novo – os bens e serviços – antes de nos perguntarmos se escolhem os políticos como escolhem a roupa que compram. Antes de considerar o cidadão como um eleitor irritado, gostaríamos de considerá-lo como um consumidor de política que enfrenta as pressões que o levam a comprar.” (Sennett, 2007, p.94)



15/05/2009: Transformação do «Eu» na vida quotidiana das sociedades contemporâneas

“Que valores e práticas podem manter unidas as pessoas quando se fragmentam as instituições em que vivem? (…) Só um determinado tipo de ser humano pode prosperar em condições sociais instáveis e fragmentárias. Esse homem – ou mulher – ideal tem de enfrentar três desafios.
O primeiro relaciona-se com o tempo, pois consiste na maneira de gerir as relações a curto prazo e de se autogerir, enquanto se muda de ocupação, emprego ou local de trabalho.(…) O segundo desafio relaciona-se com o talento: como explorar capacidades potenciais à medida que as exigências da realidade vão mudando. Na prática muitas competências têm a vida curta na economia moderna. (…) [o terceiro desafio] diz respeito à renúncia, isto é à forma de se desprender do passado. (…) Isso requer um traço de personalidade bem peculiar, que descarte as experiências vividas.” (Sennett, 2007, p.14-15).

segunda-feira, maio 11, 2009

Booktrailer de Estudo Histórico sobre a Campanha do Marechal Soult em Portugal, de A.P.Taveira de 1898

Dia 12 de Maio, 17h, Palacete Balsemão apresentação de Estudo Histórico sobra a Campanha do marechal Soult em Portugal de A.P.Taveira (1898)


A Deriva inicia a sua colecção de História com a publicação deste Estudo Histórico sobre a Campanha do Marechal Soult em Portugal considerada nas suas relações com a Defeza do Porto, uma obra de 1898, editada pela então Typographia Militar e escrita pelo Tenente-Coronel do Corpo do Estado-Maior Alfredo Pereira Taveira.

A obra é fac-similada para ser completamente fiel à sua 1ª edição e tem anexada 12 croquis desenhados pela mão do autor, assim como 106 documentos que reputamos de grande interesse histórico e político.

A apresentação, a cargo da Comissão para a Evocação dos 200 Anos das Guerras Peninsulares, tem como organizadora a Câmara Municipal do Porto e o Professor Luís Valente de Oliveira, presidente desta comissão. Terá lugar no Palacete dos Viscondes de Balsemão, na Praça Carlos Alberto, 71, aqui no Porto, pelas 17h e serão todos convidados.

sábado, maio 09, 2009

Os Livros infantis da Deriva presentes no stand da Prodidáctico na FLL

No Stand da Prodidáctico Fernando Castro poder-se-á encontrar Com Quatro Pedras na Mão, O Aquário, Vozes do Alfabeto e muitas obras infantis e juvenis da Deriva, todas no PNL

Eis os livros infantis da Deriva presentes no Pavilhão da Prodidáctico de Fernando Castro da Feira do Livro de Lisboa (para saber onde se situa, ver aqui ao lado). São eles O Aquário de João Pedro Mésseder e ilustrado pelo Prémio Nacional de Ilustração 2005, Gémeo Luís, Vozes do Alfabeto de João Pedro Mésseder com ilustrações de João Maio Pinto e o novíssimo livro/CD Com Quatro Pedras na Mão, do Bando dos Gambozinos ilustrado por Emílio Remelhe. Esta novidade da Deriva é um trabalho musical sob a responsabilidade de Suzana Ralha em que musica poemas, sobre o Porto, de José Mário Branco, Filipa Leal, João Pedro Mésseder, Jorge Sousa Braga, Luís Nogueira, Matilde Rosa Araújo, Luisa Ducla Soares e Joaquim Castro Caldas, entre outros. Uma pérola, portanto.
Em relação à Galiza, uma muito especial atenção ao quase esgotado O Elefante que não Era Elefante de Marta Rivera Ferner e Galinhas à Solta! de Marta Álvarez. Todos com ilustrações das próprias autoras. E, finalmente, o livro juvenil de Ramón Caride ilustrado por Miguelanxo Prado que conta a saga de Said e Sheila num futuro não muito longínquo onde pontificam as preocupações ambientais, Perigo Vegetal. Este último tem fichas de exploração pedagógica em blog próprio.
Para nós é motivo de orgulho dizer que todos estes livros se encontram no Plano Nacional de Leitura. Boas Leituras e boa Feira.

O site da Deriva já está de boa saúde e recomenda-se

Depois de um interregno de alguns dias (vários) e cuja responsabilidade não nos pode ser imputada, o site da Deriva já aí está com as últimas novidades. Lembramos que poderão fazer as vossas encomendas (bastando para isso fazer o login e enviar-nos o pedido para deriva@derivaeditores.pt), consultar as obras publicadas e ler as biobibliografias dos nossos autores. À vossa inteira disposição... até breve.

Texto lido por Carlos J. Pessoa na apresentação de Um Punhado de Terra, de Pedro Eiras. 1/05

Texto Sobre Um Punhado de Terra de Pedro Eiras, por Carlos J. Pessoa

quinta-feira, maio 07, 2009

Filipa Leal na 42ª Feira do Livro de Valladolid

João de Melo, Filipa Leal, Almeida Faria, Ana Paula Tavares, Mercedes Monmany e Álvaro Mendonça, em Valladolid (Agência EFE)

Filipa Leal esteve presente na 42ª Feira do Livro de Valladolid que teve, este ano, Portugal como país convidado. Junto com a Filipa estiveram Almeida Faria, Ana Paula Tavares e João de Melo, este último igualmente na qualidade de adido cultural da Embaixada de Portugal em Espanha.
Segundo a Agência EFE que citamos «A falta de tradutores e a ausência de interesse, são algumas das razões que justificam a escassa atenção que a Espanha teve sempre, regra geral, face à literatura portuguesa, coincindindo neste lamento o grupo de escritores portugueses reunidos em Valladolid». O resto da notícia podem lê-la aqui

Feira do Livro de Lisboa: todos os livros da Deriva no stand da Prodidáctico de Fernando Castro



Fotos de Helena Castro

São nestes simpáticos stands que poderá adquirir os livros da Deriva. Este ano partilhamos com outras editoras e sob a responsabilidade do Sr. Fernando Castro o que nos anima mais, diga-se. Para lá chegar a esta verdadeira prova de orientação que é a Feira do Livro de Lisboa basta seguir estas linhas, para não andarem à deriva:
«Se quiserem fazer-nos uma visita, sigam as indicações: de costas viradas para o Marquês, estamos no corredor mais à direita, na fila do meio, do lado esquerdo. Se começarem a contar pavilhões desde a rotunda, estamos, mais coisa menos coisa, na 9.ª fila de pavilhões!»
Sr. Fernando Castro

terça-feira, maio 05, 2009

Estudo Histórico sobre a Campanha do Marechal Soult em Portugal de A.P.Taveira

Esta é a capa do próximo livro da Deriva. Trata-se de uma edição fac-similada da 1ª edição, de 1898, do Estudo Histórico sobre a Campanha do Marechal Soult em Portugal, considerada nas suas Relações com a Defesa do Porto, escrita por Alfredo Pereira Taveira, Tenente-Coronel do Corpo do Estado Maior. Esta edição apresenta 12 croquis e 106 documentos que são fielmente publicados nesta obra e que terá apresentação pública a 12 de Maio no Palácio Balsemão, pelas 18:30, pelo Prof. Luís Valente de Oliveira, Presidente da Comissão para a Evocação dos 200 anos das Guerras Peninsulares. 12 de Maio, aliás, é a data da revolta do Porto que iniciou o processo de expulsão das tropas francesas de Portugal, razão pela qual foi a data escolhida para dar a conhecer este Estudo Histórico sobre a Campanha do Marechal Soult em Portugal. Daremos conta de mais novidades sobre as Guerras Peninsulares, tema sobre o qual a Deriva abre a sua novíssima colecção de História.

João Paulo Sousa e Joana Matos Frias na Leitura da Cidade do Porto



Vista geral da sala da Leitura e o editor apresentando João Paulo Sousa e Joana Matos Frias

São estes alguns momentos da sessão de apresentação de «O Mundo Sólido» ocorrida a 29 de Abril na magnífica Livraria Leitura da Cidade do Porto e com Joana Matos Frias e João Paulo Sousa no centro de todas as atenções. Sala cheia, gente simpática e comunicações brilhantes dos protagonistas numa noite bem passada. Pelas palavras de Joana Matos Frias teremos um excelente romance entre mãos esperando, com alguma expectativa nossa, o que os leitores dirão sobre ele.

Uma nota para a livraria Leitura: tem gente competente, tem fundo editorial e trata as pequenas e médias editoras como estas merecem. É bom ver as pessoas procurarem um livro tendo a certeza, ou a grande probabilidade, de o encontrarem. Parabéns.