Não são patrocinadas pela Sagres, pela TMN e pela Galp. São vermelhas e estão ao vento. Atrás delas está toda uma história, nem sempre bonita, nem sempre bela, povoadas até de contradições e de mal-entendidos. Mas não acho que seja importante lembrá-lo hoje porque, neste momento de mais uma dose de histeria cervejolo-tele-nacionalista, apetece-me dizer que são estas as mais belas de todas. Foram pintadas pela Vieira da Silva, em 1939, ano de todos os perigos (mais um), onde a guerra civil de Espanha terminava mal e onde começava uma outra já delineada há uns tempos e criminosamente consentida. Chama-se, o quadro, As Bandeiras Vermelhas. Abrimos desde já um concurso a todos os leitores do Deriva das Palavras: «Eu cá tenho a mais bela bandeira do mundo retida na minha memória e que não é aquela que está a abanar na rua neste momento e ao domingo nos edifícios públicos!» Cá esperamos as vossas bandeiras. A melhor, eleita claro está, por um júri isentíssimo, terá direito a prémio. Aceitam-se desenhos originais. Obrigado.
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