
segunda-feira, agosto 31, 2009
Hoje, dia 31 de Agosto, no Pinguim, pelas 22h, uma sessão para lembrar Joaquim Castro Caldas

sexta-feira, agosto 28, 2009
Aqui na Terra na Ler de Setembro
quinta-feira, agosto 27, 2009
Aqui na Terra e Estudo Histórico sobre a Campanha do Marechal Soult em Portugal já nas Fnacs e nas principais livrarias
A Última Porta - TeatroEnsaio, 27/08 a 6/09, 22h, Cace Cultural do Porto(antiga central eléctrica do Freixo)

quarta-feira, agosto 26, 2009
O Século XX Esquecido, Lugares e Memórias, de Tony Judt
Tony Judt perpassa todo o século XX de um modo literalmente arrasador. O pior século de que há memória em termos de mortes e catástrofes humanas. Aceita Albert Camus e Hanna Arendt como filósofos honestos (embora ostracizados) e que viram onde estava o gérmen do terror e do mal. Bate em Sartre e Beauvoir e, cá para nós, muito bem. Defende (exageradamente?) Arthur Koestler e Manés Sperber. Desdenha de Althusser. Aponta, displicente, Antoine Compagnon. Condescende com Eric Hobsbawm (ainda bem) e Edward Said. Explica-nos melhor o suicídio de Primo Levi. Ataca Israel de hoje (ele que esteve na fundação de um Kibutz, logo em 1948) e é feroz para com Reagan e Tatcher. Ridiculariza Blair e a Terceira Via (terá Sócrates lido este livro?), assim como o socialismo que renega o papel regulador do Estado. No entanto, é liberal e aqui o problema torna-se insolúvel. Perante a negação de Marx, pelo menos o de um certo Marx, as alternativas que apresenta sossobram ainda. Não basta um estado regulador e interventivo à boa maneira do New Deal. Para esse peditório já demos nos anos 30. Hoje a humanidade defronta-se com problemas mais sérios e Tony Judt deixa tudo em aberto. Mais do que interpretar, podia, ao menos, ter a vontade de transformar... mas isso é marxista. De qualquer maneira, O Século XX Esquecido - Lugares e Memórias, é um livro indispensável para quem quiser lê-lo abertamente, sem preconceitos. Quem o publica é as Edições 70 e a tradução é de Marcelo Felix.segunda-feira, agosto 24, 2009
Filipa Leal em Outro Mundo é Necessário em Salvaterra de Minho, 5 de Setembro
Nos dias 4 e 5 de Setembro, Filipa Leal vai estar presente em Salvaterra de Minho, na Galiza, no XXIII Festival da Poesia no Condado. Sobre este festival publica-se, numa forma muito peculiar de galego-português, o texto de apresentação:Em 2006, António Manuel Venda escrevia assim sobre Bebendo o Mar, no blogue Floresta do Sul:
Em 2006, António Manuel Venda escreveu assim sobre Bebendo o Mar no seu Floresta do Sul Quarta-feira, 1 de Novembro de 2006
Um romance fabuloso que me ofereceram no Natal de 2003. O texto é do início de 2004.Livro: «Bebendo o Mar», de Xavier Queipo (Deriva Editores, 198 pp.)


António Manuel Venda e Xavier Queipo
Pack Bebendo o Mar, de Xavier Queipo e Erros e Tanatos, de Gonzalo Navaza. 10 euros
Os primeiras livros da Deriva: Bebendo o Mar de Xavier Queipo e Erros e Tanatos de Gonzalo Navaza. Somente por 10 euros em sua casa e sem custos.
Xavier Queipo tem um público fiel em Portugal e é visita assídua das Correntes d' Escritas da Póvoa e das Literaturas em Viagem em Matosinhos. Para além de Bebendo o Mar conta com dois outros livros na Deriva: Os Ciclos do Bambu e Dragona
Gonzalo Navaza é professor de Filologia e especialista em toponímia. Os seus contos são conhecidos pela sua ironia. Os seus versos são palíndromos: já repararam que se pode ler A Torre da Derrota também da direita para a esquerda?
Gonzalo Navaza (Lalín, 1957). Doutorado em Filologia. Professor da Faculdade de Filologia e Tradução da Universidade de Vigo. Lexicógrafo e especialista em toponímia e antroponímia. Realizou a edição crítica de Longa noite de pedra de Celso Emílio Ferreiro (1990). Tem publicado os livros de poesia: Fábrica íntima (1991), Premio Eusébio Lorenzo, 1989 e Prémio da Crítica Espanhola, 1992; A torre da derrota (1992), versos palindrómicos; e Libra (2000), Prémio Martin Codax 2000 e Prémio da Crítica Espanhola 2001. Tradutor de Jack London, A chamada da selva (1982, 2002), Georges Perec e Robert Graves. Recebeu o Prémio Ramón Cabanillas de tradução literária, 1989, pela sua versão para o galego de O Can dos Baskerville de Conan Doyle (1988). Como narrador publicou Erros e Tánatos (1996) Prémio Arcebispo San Clemente 1998, contos; Elucidário (1999), e Santos e Defuntos (2001), conto.
Relembrar Joaquim Castro Caldas (1956-2008). Um filme
Um filme de Paula Cruz que lembra Mágoa das Pedras de Joaquim Castro Caldas. Porque sim e porque sentimos a sua falta.
sexta-feira, agosto 21, 2009
BE, GUE e NGL debatem direitos de autor a 6 de Setembro no Porto
Debater os direitos de autor, o copyright, a propriedade intelectual, os downloads, etc. é a proposta que o Bloco de Esquerda, a Gauche Unitaire Européenne e a Nordic Green Left nos trazem aqui ao Porto, no dia 6 de Setembro, a partir das 14:30, na Academia Contemporânea do Espectáculo. O melhor de tudo é que também propõem, para além dos necessários debates, os concertos e a festa! A entrada é livre e é na Praça Coronel Pacheco, 1. A Deriva vai lá estar com livros e com preços muito especiais.Pack Ser ou Não, de Xurxo Borrazás e As Rolas de Bakunine, de Antón Riveiro Coello. 10 euros
Pack de 10 euros em sua casa e sem custos
A extrema fluidez com que se lê Ser ou Não liga-se fundamentalmente com a estrutura narrativa directa e, por vezes, cruel com que Xurxo Borrazás trata as emoções e os desejos. A história centra-se na realização da própria obra literária numa aldeia perdida no interior da Galiza e onde duas personagens, o autor e uma velha aldeã, se encontram de uma forma estranha e intensa. A atribuição de um prémio literário acompanha paralelamente o desenrolar da história. A ironia encontra-se sempre presente numa obra já marcante da nova literatura galega. Tradução de Isabel Ramalhete.
As Rolas de Bakunine de Antón Riveiro Coello não é só a construção literária do anarquismo galego durante os anos da Guerra Civil de Espanha. É, também, uma excelente narrativa tendo por base a vida de Camilo Doldán que atravessa o século com a postura altiva dos que pouco têm a perder a não ser a dignidade de homens verdadeiramente livres. Um retrato real dos que deram a vida por uma utopia estampada nas páginas desta excelente obra na nova literatura galega a quem foi atribuído o Prémio García Barros. Tradução de Dina Almeida
Xurxo Borrazás é um dos escritores mais atentos e polémicos da Galiza actual
Xurxo Borrazás, nascido em Carballo, Galiza, em 1996, e inicia a sua obra narrativa com um forte impulso inovador. Em 1991 publica a sua primeira novela, "Cabeza de chorlito", e, posteriormente, no ano de 1994, ganha o Prémio da Crítica Espanhola e o Prémio San Clemente de jovens leitores com "Criminal". A partir da sua terceira novela, "Eu é" (1996) vai iniciar uma etapa em que a reflexão e o aforismo se misturam com a ficção com os livros "O desintegrista" (1999) e "Pensamentos impuros" (2002). A sua última etapa como narrador inicia-se com a novela "Na maleta" (2000), em que abandona a experiência formal para se aproximar de uma narração de tom coloquial que gera uma leitura fluida.
Pedro Lopes de Almeida escreve sobre Arrastar Tinta, de Pedro Eiras e Nuno Barros
Uma recensão sobre Arrastar Tinta de Pedro Eiras e Nuno Barros, agora em A Pequena Morte, do Brasil. Interessantíssimo.quinta-feira, agosto 20, 2009
Pack Estranha Estrela, de Xabier López López e Tempos de Fuga, de Ramón Caride: 10 euros
Por 10 euros em sua casa, sem custos
A Estranha Estrela – Xabier López López
Romance de aventuras onde Emílio Amarante, o protagonista, está submetido a encontros extraordinários onde as leis naturais não ocupam grande lugar. Filósofos, corsários, navegantes de todos os feitos arrastam o leitor para o prazer puro da liberdade e da fruição da narrativa. Um romance onde se cruza o estilo oitocentista e o pós-moderno. Tradução de Ângela Carvalhas
Tempos de Fuga – Ramón Caride
Numa cidade desconhecida, um escritor atormenta-se com o desaparecimento da mulher. Em Nova Iorque, uma hospedeira trafica estranhas pedras e, em Vivier-Sur-Mer, Bretanha, outra mulher terá um inesperado encontro que mudará a sua vida. Os caminhos destas personagens vão confluir de um modo impensável através dos efeitos desses cristais, os oders. Tradução de Dina Almeida
Xabier López López é um dos mais prometedores escritores da Galiza. Estranha Estrela pertence à literatura fantástica muito ligada à temática da Filosofia
Xabier López López (Bergondo, 1974) é advogado. Publicou a sua primeira obra literária, Biff, Bang, Pou! (Novela quase negra) no ano de 1997. Logo com boa recepção, esta original paródia do género detectivesco cheia de referências ao mundo do cinema, arrecadou uma especial repercussão crítica com a novela Doctor Deus (1999), situando-se entre os narradores galegos dos anos noventa que integram no seu discurso uma vontade de renovação e uma necessidade de se vincularem à narrativa contemporânea universal. Posteriormente, com O caderno, obteve o Prémio Risco de Literatura Fantástica 2001 e, no ano seguinte o Lueiro Rey de Novela Curta com O Mono no espello. Seguindo-se A Estraña Estrela publicada em 2003 e A vida que nos mata que obteve o Prémio de Novela Garcia Barros 2003.
segunda-feira, agosto 17, 2009
Pack Ex de Patrick Raynal e Odeio as Manhãs de Jean-Marc Rouillan: 10 euros
António Carlos Cortez critica Um Punhado de Terra de Pedro Eiras, no JL
A recensão crítica de António Carlos Cortez, no último JL de 12 a 25 de Agosto, visa Rui Pires Cabral e Pedro Eiras, nomeadamente o seu último livro editado pela Deriva, Um Punhado de Terra. Aí se diz que «(...) este é um excelente momento de leitura, já pelo que promove de trabalho intertextual, cruzando a Literatura e a História, quer já pelo exímio discurso de Pedro Eiras, autor, cada vez mais, de livros híbridos, através dos quais vai erguendo uma literária singular no panorama da nossa língua. Um desconstrutor de géneros, um dramaturgo com um poeta dentro. Um investigador com olhar de romancista. Um adepto da diluição total dos géneros literários.»domingo, agosto 16, 2009
Tiago Sousa Garcia, no Rascunho.net faz a crítica de Arrastar Tinta de Pedro Eiras e Nuno Barros
O excelente Arrastar Tinta, de Nuno Barros e Pedro Eiras, tem espaço de crítica para o Rascunho.net por mão de Tiago Sousa Garcia que nos vem habituando a um rigor crítico nada usual por estas paragens (portuguesas). Dele, deixamos um pequeno registo do texto integral que pode ser consultado aqui:Isabel Alves Costa (1946-2009)
Sentimos muito o desaparecimento de Isabel Alves Costa que não chegou a ver o «seu» Rivoli de volta ao público. Estivemos com ela na apresentação de Um Punhado de Terra, de Pedro Eiras e retivemos a sua segurança, a sua fala cadenciada e a objectividade e humildade de uma grande senhora do teatro. Creio que não a esqueceremos tão depressa.quarta-feira, agosto 12, 2009
Estudo Histórico sobre a Campanha do Marechal Soult em Portugal, de A.P.Taveira, no Jornal de Negócios de sexta, dia 7 de Agosto

Miguel Carvalho no último Expresso e na Visão
Miguel Carvalho no Expresso pelo Aqui na Terra. *****. Recensão de Ricardo MarquesLer a crítica aqui
E no jornal do SPN (Sindicato de Professores do Norte):













