A recensão crítica de António Carlos Cortez, no último JL de 12 a 25 de Agosto, visa Rui Pires Cabral e Pedro Eiras, nomeadamente o seu último livro editado pela Deriva, Um Punhado de Terra. Aí se diz que «(...) este é um excelente momento de leitura, já pelo que promove de trabalho intertextual, cruzando a Literatura e a História, quer já pelo exímio discurso de Pedro Eiras, autor, cada vez mais, de livros híbridos, através dos quais vai erguendo uma literária singular no panorama da nossa língua. Um desconstrutor de géneros, um dramaturgo com um poeta dentro. Um investigador com olhar de romancista. Um adepto da diluição total dos géneros literários.»