quarta-feira, novembro 28, 2012
Utopias Piratas, de Peter Lamborn Wilson
segunda-feira, novembro 26, 2012
O Futuro Roubado, de Ramón Caride e Miguelanxo Prado. Já nas livrarias.
Continuação de Ameaça na Antártida, os nossos amigos lutam agora contra quem quer fazer mal à Amazónia. Irão ganhar no que já é uma luta sem tréguas contra as grandes companhias madeireiras do planeta.
Recomendado pelo PNL.
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Ameaça na Antártida, de Ramón Caride e Miguelanxo Prado. Já nas livrarias
Mais um livro de Said e Sheila, os irmãos que, no futuro, lutam sem tréguas contra as grandes multinacionais e companhias sem escrúpulos que querem prejudicar o ambiente em busca de lucro. Agora, contra um plano criminoso que pretende a aceleração do degelo na Antártida.
Recomendado pelo PNL.
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2ª edição de Perigo Vegetal, de Ramón Caride e Miguelanxo Prado. Já nas livrarias
Já nas livrarias a 2ª edição de Perigo Vegetal, de Ramón Caride. Uma aventura dos irmãos Sheila e Said que vivem no futuro e que travam uma luta sem tréguas contras a companhias multinacionais sem escrúpulos que tentam assenhorear-se das sementes do planeta. Com belíssimas ilustrações de Miguelanxo Prado.
Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.
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domingo, novembro 25, 2012
O Substituto
Quem for ver O Substituto com os padrões a que geralmente se está habituado no mundo fácil de Hollywood, ou mesmo do agora chamado de cinema «independente», não perceberá absolutamente nada do filme. Tal como os que irão vê-lo no mundo menos fácil, mas mais dicotómico, da Fenprof. Se forem lá para a catarse coletiva do «professor desgraçadinho» que trabalha e ninguém lhe liga, da «profissão desconsiderada», tirem o cavalinho da chuva. Esse discurso também lá aparece, mas dito por quem menos se espera: de um representante político que, em nome dos proprietários, exige melhores resultados na escola secundária, como modo de valorizar o bairro contíguo e assim aumentar as rendas.
Mas vamos ao que interessa. O filme nada tem a ver com a Escola. Ou melhor, também tem a ver com ela. Já que fomos vê-lo, saímos de lá com a sensação mais do que esquisita que nem um murro no estômago. Levámos foi um verdadeiro enxerto de porrada e ainda por cima quando estávamos já no chão, prostrados, sem defesa alguma. Somos todos não-pessoas. Passamos a vida a agredir-nos com 20 ou 30 vocábulos já estafados, mas sem que nos magoemos a sério, visto que não nos expressamos melhor para sermos, de facto, maus. Mas somos. Conseguimos ser perfeitamente maus ao ponto de sermos cínicos. Hitler ganhou e o realizador lembra-nos isso com imagens e vozes sobrepostas por cima de uma aula num universo concentracionário em que se tornou tudo o que nos rodeia. Não há conteúdos para ensinar. Não há leis, ou, as que existem, são para lembrar e reprimir-nos sem remédio ou piedade. Não há casas. Há celas onde nos movemos e tememos as supostas infrações individuais. Tudo é pago, tudo é privado. Tudo é mercado.
Assim, o substituto é-o, mas sem ter ninguém para substituir porque todos já ensandeceram. Consegue sobreviver pela escolha do limbo onde vive, porque é quase invisível. Resiste ao suicídio, mesmo que a sua mãe o tenha praticado e uma sua aluna o tenha avisado dessa possibilidade que concretiza. Os velhos e os jovens, os demasiado jovens, já não interessam à sociedade, ao mercado. Portanto soçobram pela doença mental.
Na Escola não há conteúdos para ensinar. Aliás, a única atividade proposta a alunos ausentes por este substituto de professores continuamente doentes é só uma: imaginem-se no vosso próprio funeral e escrevam o vosso discurso pos-mortem.
quinta-feira, novembro 22, 2012
Programa/Cartaz dos 18º Encontros Luso Galaico Franceses do Livro Infantil e Juvenil. A Deriva apoia
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segunda-feira, novembro 19, 2012
18º Encontros Luso Galaico Franceses do Livro Infantil e Juvenil
Estão confirmadas, nos 18º Encontros Luso Galaico Franceses do Livro Infantil e Juvenil, as presenças de Ramón Caride (Perigo Vegetal, Ameaça na Antártida e Futuro Roubado), Álvaro Magalhães e Vergílio Alberto Vieira. Vão realizar-se nos dias 6 e 7 de dezembro na ESE do Porto. Vamos continuar a dar-vos notícias.
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sexta-feira, novembro 16, 2012
Hobbby e Dandy, da arte na sua relação com a sociedade, de Jean Claude-Pinson
Allan Kaprow | How To Make A Happening | 1966 |
in Hobbby e Dandy, da arte na sua relação com a sociedade, de Jean Claude-Pinson (trad. e nota de leitura de Ana Paula Coutinho), col. Pulsar, Deriva.Apelar a essa terceira lógica é também, e ao mesmo tempo, abandonar a conceção «aristocrática» (tradicional) da arte para dar direito a uma outra abordagem, a um outro modelo, o modelo «democrático», de que Tocqueville traça os contornos no seu famoso De la démocratie en Amérique. Nos «séculos democráticos», isto é, nas sociedades modernas em que as condições e os hábitos tendem a igualizar-se e em que a paixão da igualdade se torna a paixão dominante (e com ela o individualismo), a arte conhece uma mudança quantitativa notória. «o número daqueles que cultivam as ciências, as letras e as artes, escreve Tocqueville, torna-se enorme» e as «obras tornam-se inumeráveis», mesmo se são «muitas vezes imperfeitas». Em última análise, cada um aspira ao estatuto invejável de artista (e procura a obtenção do «quarto de hora de fama» a que julga ter direito como qualquer outro). Mas esta mudança quantitativa faz-se acompanhar, no século XX, de uma mudança qualitativa e mesmo de uma redefinição radical da arte. Trata-se de uma mudança que atinge as condições tanto da produção da obra como da sua receção, e que vem alterar as definições de artista e de obra até então aceites. De um modo mais geral, tende a diluir se não mesmo a apagar as fronteiras entre a arte e a não-arte, fronteiras essas que se tornaram cada vez mais incertas. Mais ainda: existe toda uma corrente na criação contemporânea que se dedica a desenvolver formas de arte diretamente ligadas à vida quotidiana. É o que faz, desde os anos 50, o artista americano Allan Kaprow: através da forma do happening, propõe uma experiência de arte que, antes de mais, consiste em inventar dispositivos e enquadramentos, onde o sentido de certas experiências da vida quotidiana é subitamente intensificado e questionado por via do happening (por exemplo, uma colisão entre dois veículos). Nesta ótica, a «obra» já não pode ser considerada como algo fechado sobre si mesmo, um mónada, um objeto acabado. Ela é indissociável do contexto e consiste na própria experiência; não é mais senão o processo em ato (apraxis), a «performance». Na arte de hoje, isso corresponde a diferentes corren¬tes, nomeadamente àquela, multiforme, da arte relacional ou contextual. Paul Ardenne define-a como uma arte «onde a obra significa inserção no tecido do mundo concreto» e onde o artista «escolhe investir a realidade de uma forma de evento». Assim, longe de voltar as costas à sociedade, o artista imerge nela, ainda que essa intervenção esteja marcada por uma ambivalência intrínseca. Com efeito, graças a essa implicação, o artista aceita entrar no jogo da sociedade, o jogo da associação. Mas, por outro lado, ele também está a apelar à dissociação, na medida em que a sua intervenção se reveste muitas vezes de um sentido crítico.
quarta-feira, novembro 14, 2012
Apresentação de A Vida depois do Capitalismo de Michael Albert. 16/nov. na BOESG, Lisboa
Espaço Musas promove 1º Encontro Manuel António Pina
domingo, novembro 11, 2012
Este mês: pode encontrar nas livrarias O Homem que Via Passar as Estrelas, de Luís Mourão
Com prefácio muito a propósito do astrónomo Máximo Ferreira e um guia de atividades de Astronomia na escola, Luís Mourão apresenta-nos um teatro hilariante e pedagógico facilmente montável nas turmas do Básico e Secundário. Proposto pelo PNL ainda o pode encontrar nas principais livrarias.
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O Homem que Via Passar as Estrelas
Este mês pode encontrar nas livrarias mais dois livros do ILC/Deriva Editores sobre Coleridge e Pinson
Mais dois livros da parceria Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa da FLUP e da Deriva Editores: na coleção Cassiopeia temos a Biographia Literaria de Samuel Taylor Coleridge com seleção, introdução, tradução e notas de Jorge Bastos da Silva e, na coleção Pulsar, um novo livro de Jean-Claude Pinson, Hobby e Dandy, Da Arte na sua Relação com a Sociedade. Procure-os nas livrarias.
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Este mês pode encontrar Observações Sobre 'O Ramo Dourado' de Frazer, de Wittgenstein
Da coleção de Sociologia da Deriva saiu Observações sobre 'O Ramo Dourado' de Frazer, de Ludwig Wittgenstein, uma obra incontornável sobre a visão científica da moderna antropologia. Ainda pode encontrá-lo em algumas livrarias de referência. Sobre a apresentação de novos livros desta coleção iremos informar-vos em breve.
Este mês ainda pode encontrar Vale Formoso de Filipa Leal
Ramón Caride Ogando nos 18º Encontros Luso Galaico Franceses de Literatura Infanto Juvenil. A 6 e 7 de dezembro
Ramón Caride Ogando vai estar presente nos próximos Encontros Luso Galaico Franceses de Literatura Infanto Juvenil, a sua 18ª edição a 6 e 7 de dezembro de 2012, com a apresentação de Ameaça na Antártida e Futuro Roubado que continuam as aventuras dos irmãos Said e Sheila que acompanhámos em Perigo Vegetal.
Ramón Caride vai ser acompanhado, em workshop ou em sessão aberta, por Paula Cruz que traduziu as duas últimas obras e que irá apresentar as possibilidades de exploração pedagógica à disciplina de Português. Outros professores convidados participarão nesta sessão.
Este Mês: Perigo Vegetal, Ameaça na Antártida e Futuro Roubado
Esta semana já pode procurar nas livrarias a 2ª edição de Perigo Vegetal e a continuação da saga de Sheila e Said com Ameaça na Antártida e Futuro Roubado.
sábado, novembro 10, 2012
Ensaios de Teatro: a Deriva apoia
sexta-feira, novembro 09, 2012
Hobby e Dandy, da Arte na sua Relação com a Sociedade, de Jean-Claude Pinson
Saiu hoje da tipografia mais um livrinho da coleção Pulsar do ILC da FLUP/Deriva de Jean-Claude Pinson, um estudo interessantíssimo e atual. Com tradução e nota de leitura de Ana Paula Coutinho. Daremos mais notícias em breve.
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Samuel Taylor Coleridge, Biographia Literaria
Da coleção Cassiopeia do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa da FLUP em associação com a Deriva Editores e com seleção, introdução, tradução e notas de Jorge Bastos da Silva saiu hoje da tipografia, pronto a preencher as estantes das livrarias. Daremos notícias em breve.
quarta-feira, novembro 07, 2012
A Formação da Mentalidade Submissa, de Vicente Romano
O próximo Bairro dos Livros no Porto. 10 de novembro
Programação da Gato Vadio
Quinta, 08 de Novembro,
Aberto das 19:00
as 24:00h
Musica na tela
(Vj Mutante)
Sexta, 09 de Novembro,
Aberto
das 19:00 as 24:00h
Filme: 22:00 H
"The night of the iguana" 1964
John Houston (Tenneesse Williams)
Sábado, 10 de Novembro,
John Houston (Tenneesse Williams)
Sábado, 10 de Novembro,
Aberto das 17:00 as 24:00
h
Leituras: 17:00
H
Segundo ciclo de leituras do Gato Vadío
Segundo ciclo de leituras do Gato Vadío
A. Dasilva O. e Rui Amaral lêem
textos de Karl Kraus
Lançamento: 21:30
H
Lançamento do Curso Livre sobre Círculo Rimbaldiano:
Lançamento no Gato Vadio com apresentação da plataforma Moodle do Sapato43 e projecção de um filme sobre o Poeta.
Lançamento do Curso Livre sobre Círculo Rimbaldiano:
Lançamento no Gato Vadio com apresentação da plataforma Moodle do Sapato43 e projecção de um filme sobre o Poeta.
Quinta, 08 de Novembro,
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segunda-feira, novembro 05, 2012
John Zerzan escreveu para a edição portuguesa de Futuro Primitivo
«Desde que o Futuro Primitivo surgiu, o som crescente da vida moderna tornou-se pior do que alguma vez poderíamos imaginar. Uma metamorfose crescente, que transformou não só a textura do estilo de vida, mas também todo um sentir das coisas. Num passado não muito distante, isso era ainda uma modificação parcial: agora a 'Máquina' arremete contra nós, penetrando cada vez mais no quotidiano das nossas vidas sem hipótese de fuga à sua lógica.
A única continuidade estável tem sido a do corpo, e este tornou-se vulnerável de uma forma sem precedentes. Agora, de acordo com Furedi (1997), fazemos parte de uma cultura de alta ansiedade que confina de um estado declarado de pânico. O discurso pós-moderno suprime as marcas do sofrimento, sendo uma faceta da sua acomodação à inevitável e sistémica desolação que se aproxima. A proeminência de doenças crónicas degenerativas estabelece um paralelo arrepiante com a erosão permanente de tudo aquilo que é saudável e pleno de vida numa cultura industrial. Assim, sendo possível ainda retardar a doença, afigura-se contudo impossível a sua erradicação total, dado que não se reconhece a raiz do problema.
Por muito que suspiremos pela comunidade, tudo está morto. (...)»
John Zerzan, Prefácio para a edição portuguesa de Futuro Primitivo, 2007
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