quinta-feira, junho 22, 2006

Obrigado, Rubem Fonseca, por Vítor Pinto Basto


Edição da Companhia das Letras (Brasil) e Campo das Letras

Há uns anos, no Rio de Janeiro, tentei falar com Ruben da Fonseca (antes de lhe ter sido atribuído o Prémio Camões, em 2003). Não o encontrei porque a teimosia é algo que não tenho, e desisti de chegar a sua casa numa tarde de Junho, a meio caminho de Ipanema e do Leblon.
Desisti não só porque estava muito calor e o Rio de Janeiro me parecia gigante, com o mar a cobiçar-me o passo - e o mar tem artes para melhor me seduzir -, mas talvez porque sou dos que prefere a obra a quem a produz e...
Tenho esse defeito de estar sempre a meio caminho de.
Hoje, encontrei-o em cima da minha secretária. Abri o envelope que o cobria e vi mais uma obra sua, com que certamente me deliciarei. Chama-se “Mandrake - a Bíblia e a Bengala”. Tem o carimbo da “Campo das Letras”.
Obrigado, Rubem Fonseca por me ajudar a manter vivo com estas pequenas coisas.

Vítor Pinto Basto

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