Gruppo Sfera - Deriva de 27 de Abril de 2004 - Foto de Federico Bertoli
Foi bom estar na Unicepe, um local que povoa as recordações de muitos portuenses e que, ao que se sabe, precisa urgentemente que essas recordações se transformem em solidariedade activa. Como é diferente estar ali, só pelo prazer de falar, e de como estamos a anos-luz de um qualquer pomposo «simpósio de homens das letras», seja lá o que isso for, mas onde invariavelmente se encontram recados enviesados, private jokes e espontaneidades preparadas ao milímetro! Por ali, com João Pedro Mésseder, conviveu-se e reflectiu-se até às tantas. Com gosto e sala cheia, onde não couberam todos e falou quem quis. Experimentou-se a deriva - o tema propiciava - e encontraram-se amigos: a Suzana, o Rui, o Emílio, o Gémeo, a Estela e o Bénard, o Vítor, a Elisa, o Carlos... e a intervenção de João Pedro Mésseder, simplesmente brilhante, na apresentação de uma poesia que encontra o seu caminho próprio, feita de não-silêncios, de denúncias e experiências. Impressionante cirurgia, a de Mésseder. No que escreve, no que pensa e no que diz. Acho que se construiu ali uma deriva ainda não finalizada. Sê-lo-á algum dia?
Foi bom estar na Unicepe, um local que povoa as recordações de muitos portuenses e que, ao que se sabe, precisa urgentemente que essas recordações se transformem em solidariedade activa. Como é diferente estar ali, só pelo prazer de falar, e de como estamos a anos-luz de um qualquer pomposo «simpósio de homens das letras», seja lá o que isso for, mas onde invariavelmente se encontram recados enviesados, private jokes e espontaneidades preparadas ao milímetro! Por ali, com João Pedro Mésseder, conviveu-se e reflectiu-se até às tantas. Com gosto e sala cheia, onde não couberam todos e falou quem quis. Experimentou-se a deriva - o tema propiciava - e encontraram-se amigos: a Suzana, o Rui, o Emílio, o Gémeo, a Estela e o Bénard, o Vítor, a Elisa, o Carlos... e a intervenção de João Pedro Mésseder, simplesmente brilhante, na apresentação de uma poesia que encontra o seu caminho próprio, feita de não-silêncios, de denúncias e experiências. Impressionante cirurgia, a de Mésseder. No que escreve, no que pensa e no que diz. Acho que se construiu ali uma deriva ainda não finalizada. Sê-lo-á algum dia?
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