às que pensam, às que respiram, às que escolhem. às livrarias que defendem, que apontam, que libertam. às livrarias que vendem livros em vez de produtos, que têm leitores em vez de clientes. às livrarias que se afirmam diariamente - porque existem, porque resistem, porque não se vergam. às livrarias menos arrumadas, às livrarias que não têm «caixeiros» mas sim livreiros, às livrarias que se estão nas tintas para mercados, consumidores, tendências, às livrarias que são casas, que são escolas, grutas, ninhos, livrarias de corujas, morcegos, vespas, às livrarias livres, eu desejo o melhor, melhor, dos anos. [via Trama]
sábado, janeiro 08, 2011
Livrarias que pensam
Lemos no blogue da Capítulos Soltos, de Braga, o texto da Catarina da Livraria Trama em Lisboa e porque é nestas livrarias que nos sentimos em casa e porque gostamos de leitores e não de clientes. e porque acreditamos que vale a pena resistir e porque não acreditamos em livros caixas de bombons, nem livros caixas de sapatos e porque gostamos da Trama, da Capitulos Soltos, da Centésima, da Pó dos Livros, da Index, da Poesia Incompleta, da Poetria, da Arquivo, da Letra Livre , da Livro do Dia, da A das Artes, da Escriba e de outras livrarias com rumo. Transcrevemos a Catarina, da Trama: