sexta-feira, abril 09, 2010

Derivas de Maio (Programa)


Estas  segundas  derivas  propõem-se  debater  a  educação  e  a  revolução.  Um  binómio  nem  sempre  conjugado  e  que  foi  convenientemente separado à nascença. Mas nem sempre foi assim: em todas as revoluções dignas desse nome o amor, o quotidiano, a educação pertenciam às mesmas ondas de choque. Em cada inovação e transformação revolucionárias no campo livre da educação o Estado soube recuperá-las e cedê-las à sua classe e aos seus sequazes. Trata-se, portanto, de  inventar caminhos  impossíveis de serem recuperáveis, ou seja, de criar situações verdadeiramente irreversíveis.
Nos campos da realidade e do quotidiano, pretende-se igualmente transformá-los de modo a criar objectos reconhecíveis pelos deprimidos do mundo  inteiro;  um modo moderno  de  superação  niilista  dos  novos  cadáveres  esquisitos  e  das  nossas máscaras  acinzentadas  em  que  nos tornámos. 
Vamos  promover  estes  e  outros  debates  entre  nós,  que  teimamos  em  realizá-los.  As Derivas  de Maio  convidam-no  e  à  Suzana  Ralha,  ao António Alves da Silva, ao Rui Pereira e ao Santiago López-Petit a passar pelo Café Concerto da ESMAE, no dia 22 de Maio, pela manhã e tarde de um sábado. A falarmos e a encontrarmos saídas.

«E se a Revolução significasse, antes de tudo, Educação?»
9:30 – Entrega do certificado de presença
9:45 – Abertura
Moderação: António Luís Catarino
 10:00 –– Suzana Ralha, Professora
11:30 – António Alves da Silva, Professor
Debate
12:30 – Intervalo para almoço
«Fazer o Pensar e Pensar o Fazer – Como atacar a Realidade?»
Moderação: António Luís Catarino
 14:30 – Rui Pereira, Jornalista
15:00 – Santiago López-Petit,  Filósofo. Universidade de Barcelona
Debate
16:00 ––  Apresentação do livro de Santiago López-Petit,  A Mobilização Global seguido de O Estado-Guerra e Outros Textos. Tradução e Comentários de Rui Pereira. Deriva Editores, 2010
17:00 – Projecção do Filme El Taxista Ful de Jordi Solé (Jo Sol)