(imagem daqui)
Dou-te as palavras
como quem se despe
secreta e completamente.
Fico nua e solitária
toda a alma descoberta
no papel
e nos teus olhos
a imperfeição da minha pele.
O poema como espelho
deste medo
que me vejas
só, nas tuas mãos.
Maria Sofia Magalhães, Da Sombra que Somos