terça-feira, junho 28, 2011
Xavier Queipo, prémio Xerais de 2011, com «Extramunde»
Entrevista retirada do site de Xerais de Galicia
Xavier Queipo tem, editado pela Deriva, os livros Bebendo o Mar, Ciclos do Bambú e Dragona. http://www.derivaeditores.pt/
terça-feira, junho 21, 2011
«Para Que Serve a Poesia Hoje?», de Jean-Claude Pinson, acabado de sair.
O que pode ainda a poesia, quando as suas ilusões líricas do passado recente (proporcionar uma vista desimpedida para o Absoluto, «mudar a vida»…) foram desacreditadas? Não se terá ela tornado numa actividade anacrónica e irrisória?
E, todavia, mesmo se acabou por ter de desinchar quanto às suas pretensões, ela insiste, voltada ainda para o que não deixa de faltar às nossas existências.
Jean-Claude Pinson
quinta-feira, junho 09, 2011
Kafka, um livro sempre aberto | (org. Teresa Martins de Oliveira e Gonçalo Vilas Boas
Kafka, um livro sempre aberto (org. Teresa Martins de Oliveira e Gonçalo Vilas Boas)
Cinco estudos sobre Kafka, ilustrado por Manuela Bacelar.
Uma parceria Deriva/ ILC.
Cinco estudos sobre Kafka, ilustrado por Manuela Bacelar.
Uma parceria Deriva/ ILC.
segunda-feira, junho 06, 2011
NOVOS ENCONTROS COM KAFKA| 8 Junho |18h30, Auditório | Feira do Livro
8 Junho |18h30, Auditório | Feira do Livro do Porto
NOVOS ENCONTROS COM KAFKA
Pedro Eiras, Gonçalo Vilas-Boas, Manuela Bacelar, António Luís Catarino
(a propósito do colóquio e da edição do livro “Kafka – Um Livro Sempre Aberto”
Org. em colaboração com Instituto Literatura Comparada Margarida Losa, da FLUP
Entr’Artes | 8 de Junho, 4.ª-feira
8 de Junho, 4.ª-feira
AUDITÓRIO DA ESE DO PORTO
10.30 h Abertura
10.40 h
Ana Catarina Lajas – Encruzilhadas textuais em “Aventuras de João Sem Medo” de José Gomes Ferreira
Ana Isabel Moreira – As origens que tive de esquecer: a emigração numa obra de António Mota
Sílvia Moreira – Emancipação da mulher portuguesa em “Cortei as Tranças” de António Mota
Vitória Alves – Cor de estimação: a discriminação racial em “Uma Questão de Cor” de Ana Saldanha
Elisama Oliveira – O humor em “Os Tontos” de Roald Dahl
Sara Almeida e Sofia Magalhães – De Chapelinho Vermelho a Capuchinho Vermelho: reescritas do conto tradicional
SALA DE DRAMA (edifício da Música da ESE do Porto)
14.30 h Alunos do Mestrado em Ensino do 1.º e 2.º ciclos do EB – Apresentação do projecto “Bichos, Bichinhos e Bicharocos” (música; drama; expressão plástica; texto: Sidónio Muralha)
Organização
NELA – Núcleo de Estudos Literários e Artísticos da ESE do Porto (coordenação: José António Gomes)
Unidade Curricular de Literatura para Jovens (Mestrado em Ensino do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico) – José António Gomes e Ana Cristina Vasconcelos Pereira de Macedo
Unidade Curricular de Artes e Motricidade no 1.º ciclo do Ensino Básico (Mestrado em Ensino do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico) – Graça Palheiros, Roberto Merino, Ricardo Jorge Gonçalves
AUDITÓRIO DA ESE DO PORTO
10.30 h Abertura
10.40 h
Ana Catarina Lajas – Encruzilhadas textuais em “Aventuras de João Sem Medo” de José Gomes Ferreira
Ana Isabel Moreira – As origens que tive de esquecer: a emigração numa obra de António Mota
Sílvia Moreira – Emancipação da mulher portuguesa em “Cortei as Tranças” de António Mota
Vitória Alves – Cor de estimação: a discriminação racial em “Uma Questão de Cor” de Ana Saldanha
Elisama Oliveira – O humor em “Os Tontos” de Roald Dahl
Sara Almeida e Sofia Magalhães – De Chapelinho Vermelho a Capuchinho Vermelho: reescritas do conto tradicional
SALA DE DRAMA (edifício da Música da ESE do Porto)
14.30 h Alunos do Mestrado em Ensino do 1.º e 2.º ciclos do EB – Apresentação do projecto “Bichos, Bichinhos e Bicharocos” (música; drama; expressão plástica; texto: Sidónio Muralha)
Organização
NELA – Núcleo de Estudos Literários e Artísticos da ESE do Porto (coordenação: José António Gomes)
Unidade Curricular de Literatura para Jovens (Mestrado em Ensino do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico) – José António Gomes e Ana Cristina Vasconcelos Pereira de Macedo
Unidade Curricular de Artes e Motricidade no 1.º ciclo do Ensino Básico (Mestrado em Ensino do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico) – Graça Palheiros, Roberto Merino, Ricardo Jorge Gonçalves
Unidade Curricular de Património Literário Oral (Licenciatura em Educação Básica) – Ana Isabel Pinto
sexta-feira, junho 03, 2011
Sugestões para o dia de reflexão...
Num país em que desconstruir as ideias feitas, descarnar as zonas do rosto em que o esgar aparece mascarado de sorriso, e apontar a máquina de raio-X à zona de tumor, seguindo-lhe as metástases sem trégua nem receio, tanto cheira a uma heresia tão mais imprescindível quanto mais pelos poderes é tida por inaceitável, eis o que significou para mim a leitura deste trabalho de Vicente Romano, como de outros, de sua autoria, e de carácter mais técnico, de cuja transposição para português e de cujo estudo tão necessitados nos encontramos. [Prefácio de Rui Pereira]
Toda esta obra, com frequência profundamente original, disseca os processos comunicacionais a partir da sociologia, da educação, das representações e funções sociais, da interculturalidade, entrando inclusivamente na relação entre o fazer comunicacional contemporâneo e os usos do tempo e do espaço humanos. Defensor de uma necessariamente nova “ecologia e ética da comunicação”, a obra de Vicente Romano é um paradigma da junção entre valor científico e mérito transformador profundamente revolucionário. Quando a academia falha a este, que deveria ser o seu chamamento natural, que a ele acudam pensadores da envergadura do professor Vicente Romano, cuja obra de divulgação, “A Formação da Mentalidade Submissa”, que a Deriva edita agora em Portugal, contando já com dezenas de milhares de leitores e editada em diversos países do mundo, é não apenas a primeira a ver a luz do dia em língua portuguesa, como uma síntese modelar, de todo o seu notável trabalho. [Rui Pereira]
Só a rejeição total da realidade no-la pode mostrar na sua verdade. Só a rejeição total do mundo nos diz a verdade do mundo. Mas esse gesto radical de rejeição já não é o gesto moderno que, depois da destruição anunciava e preparava um novo começo. Não há começo absoluto porque a «tabula rasa» não nos deixa diante de nenhuma verdade absoluta. A rejeição total da realidade apenas nos oferece «uma» verdade da realidade. Esta é a nossa verdade." Santiago López-Petit
quarta-feira, junho 01, 2011
O Aquário, Vozes do Alfabeto e Conto da Travessa das Musas: 3 livros, um autor
O Aquário, João Pedro Mésseder e Gémeo Luís
Uma história de peixes, cores e sabores para os mais pequenos. Um aquário é também um mundo em miniatura, onde se jogam relações entre iguais e diferentes, novos e velhos, e onde se geram preconceitos e ideias feitas. As ilustrações ajudam a compreender situações e personagens, sem deixarem de construir um cenário onírico e sedutor.
Vozes do Alfabeto, de João Pedro Mésseder, reúne cerca de três dezenas de poemas. São versos preferencialmente destinados a crianças em fases iniciais de aprendizagem da leitura e da escrita, ou seja, em idade de frequentar o 1º ciclo do Ensino Básico. A cada letra corresponde um texto, por vezes dois. Se aqui o poema se assemelha a uma micro-história em verso, acolá encena um pequeno episódio burlesco; e outros há que se mantêm num registo lírico. Organizados de acordo com a ordem das letras no alfabeto (primeiro o poema centrado no A, depois no B, depois no C, e assim sucessivamente), inspiram-se no trava-línguas da tradição oral. Deste modo, a simplicidade da linguagem, ao alcance da capacidade de compreensão da criança, vê-se literariamente compensada pelo recurso à aliteração, à assonância, à anáfora, ao jogo linguístico e a outros elementos expressivos. Rimados e ritmados, facilmente memorizáveis, os textos permitem, se lidos em voz alta, activar a atenção auditiva e concorrem para o desenvolvimento da consciência fonológica, sem nunca abdicarem da dimensão lúdica e do humor que são traços distintivos deste livro, profusamente ilustrado com imagens de assinalável qualidade. [texto daqui]
A história que vou contar-te passou-se há muitos anos, na cidade do Porto. Ora escuta. Era uma vez um menino sem tempo para ficar quieto. Quando se cansava de ler ou de brincar sozinho, uma névoa toldava-lhe os grandes olhos castanhos. Sabia que apenas o deixavam sair se fosse para ir à escola, ou a recados à mercearia do senhor Carvalho ou à «loja das miudezas», como a mãe chamava a uma locanda onde uma doce senhora de olhos vesgos vendia carrinhos de linhas, botões, colchetes, fivelas e elásticos. Por isso, o João – era este o nome do menino passava horas sem fim à janela.
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