Num momento em que se fala tanto dos bascos e da ETA, por vezes de um modo fácil e sem a necessária distanciação histórica que obriga a uma análise cuidada e independente, será necessário reler Dorregarai, A Casa-Torre de Angel Rekalde que passou perto de vinte anos nas prisões espanholas ao lutar pela independência do País Basco. Luta essa que Portugal admite como um direito inalienável dos povos e inscrito na aparente vontade da UE que reconheceu, por exemplo, o Kosovo e solidarizou-se por Timor.
Angel Rekalde esteve em Portugal, aquando da edição portuguesa de Dorregarai, trazido pela mão de Rui Pereira um jornalista particularmente habilitado para falar do problema basco (ou espanhol?). Com ele, escreveu O Novo Jornalismo Fardado editado pela Campo das Letras, em Portugal. Conheci-o nessa ocasião e senti vivamente, nas conversas que mantive com ele e com o Rui, que a questão basca não pode ser tratada somente como uma questão policial ou com proibições sistemáticas aos partidos independentistas que os impede de ir às urnas. Como nunca se poderá resolver através da tortura, da violência, de raptos, de falsas promessas ou de ameaças. Ao ler este livro, que conta a saga de uma família basca, compreendemos que a esperança de atingir a independência é uma realidade que vem de há muito, provavelmente de tempos imemoriais e que a existência da língua basca demonstra.
Angel Rekalde esteve em Portugal, aquando da edição portuguesa de Dorregarai, trazido pela mão de Rui Pereira um jornalista particularmente habilitado para falar do problema basco (ou espanhol?). Com ele, escreveu O Novo Jornalismo Fardado editado pela Campo das Letras, em Portugal. Conheci-o nessa ocasião e senti vivamente, nas conversas que mantive com ele e com o Rui, que a questão basca não pode ser tratada somente como uma questão policial ou com proibições sistemáticas aos partidos independentistas que os impede de ir às urnas. Como nunca se poderá resolver através da tortura, da violência, de raptos, de falsas promessas ou de ameaças. Ao ler este livro, que conta a saga de uma família basca, compreendemos que a esperança de atingir a independência é uma realidade que vem de há muito, provavelmente de tempos imemoriais e que a existência da língua basca demonstra.
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