Excelente recensão crítica de Ariadne Nunes na última edição de Românica 18, do Departamento de Literaturas Românicas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, sobre Jovens Ensaístas Lêem Jovens Poetas. Estão lá todos aqueles jovens autores que naquele Outubro de 2007 (já?) debateram vivamente connosco a poesia e a deriva poética. Pedro Eiras foi o culpado. Os cúmplices, citados criteriosamente por Ariadne Nunes, estão lá todos: Marinela Freitas, Mariana Leite, João Paulo Sousa, Catarina Nunes de Almeida, Miguel Ramalhete Gomes, Raquel Ribeiro, Margarida Gil dos Reis, Helena Lopes, Joana Matos Frias, José Ricardo Nunes, Filipa Leal, Andréia Azevedo Soares, Daniel Jonas e muitos outros.
Não vão daqui sem as palavras finais de Ariadne Nunes no referido artigo: «Assim, se na generalidade dos ensaios inseridos no volume permite identificar as linhas mestras da poesia portuguesa contemporânea mais recente, o ensaio final de Daniel Jonas parece uma demonstração das mesmas: se o fragmentário é o que compõem o quotidiano e essa poesia, a defesa da singularidade de cada poema, não sendo possíveis leituras geracionais, exprime exactamente essa realidade. Ou seja, como Pedro Eiras refere, no texto introdutório, ''a leitura da poesia tem de ser inventada, de raiz, de cada vez que se abre um livro'' (p.17), e é essa a grande lição da crítica e da poesia portuguesa da geração de 90»