Berlim 1918, Espanha 1936, França 1936, Hungria 1956, Praga, 1968, Paris, Maio de 68, Moscovo, 1991, algumas datas e registos de traições que ainda hoje magoam. Agora junta-se a Grécia e a impossibilidade de o Syrisa formar um governo de esquerda que retire ao povo grego a humilhação da austeridade e do desemprego. Não estou a exagerar. A Europa vai obrigar a Grécia a novas eleições até aceitarem a vergonha e a imposição alemã. Quem, desde logo, não aceitou a possibilidade de um governo baseado na escolha do povo deve felicitar-se interiormente pelo seu sucesso. Mas pagaremos todos muito caro por isso.