Não sei se é oficial, mas Isabel Alçada já esclareceu que aceita uma proposta do PSD sobre avaliação. Isso significa que este último grande partido irmão, suspende a suspensão do decreto de avaliação de professores e o grande partido irmão PS «maximizará» os resultados de 60000 professores que foram já avaliados o ano transacto. Os professores que não entregaram os objectivos, que não fizeram a auto-avaliação e também os que a fizeram poderão iniciar um novo processo, já não um simplex, mas um mais baratinho, mais condizente com a realidade, mais pragmático. Cairá igualmente a divisão entre titulares e não-titulares, a última lotaria, embora não reconhecida para misericórdia e sem apresentação pública da Serenela. O espírito de natal em todo o esplendor e a demagogia no seu melhor. A avaliação de professores com todas as suas incongruências vai passar, afinal. Agora não é entre titulares, mas entre os formadores de avaliação e os não-formadores, entre a avaliação «interna» e a «externa» com interesses poderosíssimos e que saem reforçados nesta adiministração, com os politécnicos (que o BE também defendeu!) a tomarem um lugar de referência nesta história.
Eu dá-me ideia que não é só a corrupção que está a destruir este país.