Ainda sobre o já anunciado aumento da autoridade dos professores na escola, chega-me às mãos uma notícia inquietante: todos os partidos parlamentares votaram esta lei favoravelmente, à excepção do PC. Será que só este partido vê a autêntica bomba que constitui colocar nas mãos de professores a gestão da «justiça» numa escola? Ao mesmo tempo que os preparam para a «violência» com acções de formação para o efeito? Mas está tudo doido?
«Obscuro». Eu, que só abro de tempos a tempos a caixa do mail para os anónimos. E é ele, o luminoso anónimo que me chama obscuro. Gosto. Como gosto que os italianos chamem «sinistra» à esquerda. Manias.
O espaço sempre me fascinou. Falo do sol, de estrelas e de planetas como quem parte e vem logo dali a nada. Existir uma super-Terra, com água líquida e temperaturas variáveis entre os 0 e os 40 graus, faz-me pensar partir para uma qualquer colónia, numa qualquer nave, para Gliese 581c. À velocidade da luz levaríamos (dizem eles, os tais da nasa) 20 anos a navegar. Nada que impeça a prática salutar da deriva.
Abro o Público no dia 25 de Abril. Deparo-me, na mesma página (a 8 da P2) com um título e uma notinha: «Em Portugal, para bater nas mulheres chamam-se as skingirls» do tal António Salas que afirma que os skins tugas são dos mais cultos da Europa; depois, a notinha: O P2 viajou a convite da Dom Quixote.
Não consigo estar muito tempo à volta do Deriva das Palavras. Muito tempo, não.
A próxima Mealibra vai publicar a intervenção de Fernando Venâncio no Clube Literário do Porto sobra a obra de Paulo Kellerman. Gostei.
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