Saiu hoje da tipografia o Morto com Defeito, de Vítor Pinto Basto. Aqui está a versão última do Gémeo Luís que irá preencher os escaparates das livrarias, nos tempos mais próximos. Mas entretanto preparem-se que na próxima quinta-feira, dia 20 de Julho, haverá um lançamento com a presença do autor e de M. J. Marmelo que irão falar do livro, no D. Tonho, à Ribeira, lá para as 21:30h. Vão ser todos convidados.
Da Contracapa:
«Existe, neste livro de Vítor Pinto Basto, uma estranha deriva que nos leva facilmente do Porto, revisto nas nossas memórias, para a Rússia oligárquica dos dias de hoje. Só uma boa ficção pode ligar naturalmente Pusckin a Camões, faz sentar esse anti-herói de nome Carlos Palhal, a personagem principal, no Bar Surrealista de Moscovo, ou obriga a perscrutar o olhar de Irina pelas enormes telas de Vasily Perov ou tenta voar pela densidade psicológica das personagens de Dostoievski. Só uma ficção plenamente conseguida nos transporta do Portugal «moderno», esquecido de si, para a Rússia dos Czares, de um país que resistia como podia, para a União Soviética das grandes manifestações de massas, do Portugal bombista e revolucionário para a Rússia a preço de mercado.Uma obra resoluta, sem concessões, de leitura urgente para quem quer perceber de como são feitas as pessoas iguais a nós. De sentimentos caóticos e desencontrados, da solidão que pesa à alegria esfusiante, de raiva e de amor.»
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