quarta-feira, maio 26, 2010

Discurso Sobre o Filho-da-Puta, de Alberto Pimenta. Domingo no Gato Vadio

[…] Ao longo do DISCURSO percebemos a reincidência de certos recursos estilísticos, tais como a elipse, o polissíndeto, a anáfora, a palavra-puxa-palavra, etc., que só vêm reforçar a sua estrutura enquanto discurso obediente às regras da gramática e do beletrismo da literatura em língua portuguesa. Assim, mais do que a desintegração, acentuamos a prática subversiva de desfiguração do código, o que vai consolidar a sátira contundente a toda a herança cultural que pesa sobre os nossos ombros. […]”Do posfácio de Eduardo Kac à edição brasileira de 1983, ed. Codecri.

Este Domingo, às 17 h., no Gato Vadio