Arte Cavernícola com Mínima Imagem
Desde há muito, senão desde sempre, a Escola resiste às novas expressões artísticas, venerando e valorizando um cânone, enquanto que, paradoxalmente, remete os clássicos para o ostracismo. Da modernidade, a escola filtra apenas o que lhe interessa criando unicamente o homo-automatus capaz, com dificuldade, de escrever um contrato, um requerimento ou um verbete. Os media cumprem o seu papel normalizador e reduzem a Escola a um mapa de fait-divers. A poesia, as expressões plásticas, a música, o teatro tornaram-se corpos estranhos à Escola. Coisas meramente decorativas e ao serviço de actividades de circunstância. Falta-lhe, à escola, fôlego e coerência, irreverência e criatividade. Contra o carácter redutor dos programas, propõe-se, agora mais que nunca, uma acção que vise a criação e uma deriva de liberdade que tenha em conta as capacidades e interesses humanos na Escola.
Cidadãos autómatos ou autónomos? A literatura deve ou não fazer-se na escola? E o seu panóptico é a urgência de um hospital de loucos? As bibliotecas escolares são um depósito de livros, professores e outros computadores? Os media como instância de socialização a par da Escola ou contra a Escola? Quem nos salva quanto tudo arde?
Há lugar para os novos criadores?
Cidadãos autómatos ou autónomos? A literatura deve ou não fazer-se na escola? E o seu panóptico é a urgência de um hospital de loucos? As bibliotecas escolares são um depósito de livros, professores e outros computadores? Os media como instância de socialização a par da Escola ou contra a Escola? Quem nos salva quanto tudo arde?
Há lugar para os novos criadores?
Sexta-feira, 27 de Fevereiro
9:45 – Entrega de documentação
10:00 – Abertura
10:30 – José António Gomes - Os Clássicos não são coisa do passado
11:00 – Paula Cruz – O desalinho na poesia que se dá a ler: o lugar dos poetas do séc. XX/XXI na escola
11:30 – Isabel Sousa – Bibliotecas Públicas e a Língua Portuguesa - Para quê?
12:00 - Debate
12:30 – Almoço
14:30 – António Tavares Lopes – Formas e formatações da expressão individual na Web
15:30 – Suzana Ralha – Música, Poesia e Escola
16:00 – Emílio Remelhe – Entre o Modelo e o Novelo. A Escola como palimpsesto
Debate
Sábado, 28 de Fevereiro
10:30 – Rui Pereira – (N)a Escola face aos Media
11:00 – Pedro Eiras – Para que serve a Literatura?
11:30 – Américo Lindeza Diogo – Configuração Arte-Escola-Humanismo. Relações entre Literacia e Arte. Usos da Literatura. Artes e Media.
11:30 – Debate
12:00 – Encerramento
12:30 – Distribuição dos Certificados de Presença
Inscrições e informações para deriva@derivaeditores.pt