Tenho-me deparado com um impulso que não me é habitual, visto que não sou um indefectível da «vida» da blogosfera. Interesso-me por ela, mas não sou um militante muito assíduo, nem me interessa sê-lo, sinceramente. Mas Henrique Fialho que criou Insónia e, mais tarde, Volumen, obriga-me a consultá-lo quase todos os dias. Agrada-me o rigor crítico e capacidade de análise que Henrique Fialho empresta aos seus textos e não tem sido em vão que o tenho consultado para saber mais pormenores sobre este ou aquele autor antologiado por ele, em Volumen. Agrada-me sobremaneira o facto que se sente, a léguas, e por quem o lê, de ser genuíno. Gosta do que faz e isso percebe-se a cada linha de escrita.
Desta última vez (embora não tenha sido por isso que escrevo estas linhas), escreveu sobre Os Silêncios entre Nós, de Paulo Kellerman e A Metamorfose das Plantas dos Pés, de Catarina Nunes de Almeida. Vamos ser objectivos: tomara muita gente da chamada imprensa escrita ter a acuidade, o rigor e a honestidade crítica de Henrique Fialho.
É por isto, e por muitas outras coisas, que, para um editor, vale a pena, cada vez mais, enviar os livros à Crítica. A esta crítica.