Paris, Londres, Copenhaga...esta última cidade esteve a ferro e fogo durante a semana (estará ainda?), mas nem por isso houve notícia sobre as reais causas da violência. Desde as manifestações anti-globalização, e principalmente desde Génova, os media consentiram com os ditames dos governos: nada de imagens, nada de reportagens sobre a nova violência urbana! O mesmo é dizer - não compreendam, façam os que se lhes manda! Não sei se é o melhor...
150000 pessoas na rua a contestar a precariedade e a arrogância diárias de um governo. Antes de ver melhor as imagens nas ruas de Lisboa, tive de gramar com a OPA do Belmiro Filho (qual foi o sindicato que pôs aqueles trabalhadores a aplaudir o Granadeiro e o Berardo?), o funeral da Anne Nicole Smith e um directo para o funeral do Bento no Barreiro.
A apresentação pública de Os Mundos Separados que Partilhamos do Paulo Kellerman, na Arquivo de Leiria, foi muito boa. Sala cheia, a abarrotar, amigos que não se viam há muito, alegria e boa disposição. O Paulo está de parabéns. Venha mais, que o mundo são dois dias.
Na próxima semana o João Pedro Mésseder começa as revisões finais para a edição de Meridionais.
Alface morreu. Foi editado pelo Vasco Santos e gostava de o ler. Sucede-se a inevitável sensação de vazio.
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