Deixou-se ficar ao sol - a língua iluminada
polida pelo vento e as ruínas da folha onde foram
um joelho um braço rasgando as nuvens.
Ave severa esta árvore que embala a morte.
Os ossos cercados pela penugem dos pomares,
sem receio de pernoitar
de apodrecer entre os frutos.
Catarina Nunes de Almeida