segunda-feira, maio 14, 2007

«Meridionais» de João Pedro Mésseder no Clube Literário a 18 de Maio, Sexta-feira, pelas 21:30. Apresentação de Paula Cruz



“Um mito como outros, o sul, ou apenas um lugar, um ponto cardeal? Para o que habita esse lugar, existe sempre, todavia, um outro sul. E, por isso, um qualquer norte – ou desnorte – é a sua morada. Aí elabora sobre a distância que o separa do cenário inatingível. Uma vez mais, “o nada que é tudo”. Desse nada, desse tudo, uma escrita emerge. Sustentando o mito.” Assim se apresenta o novo livro do poeta João Pedro Mésseder: «Meridionais». Em dois tempos – “I. De um Caderno Grego”, “II. De um Caderno Antigo” – vai retomando tempos e lugares às vezes junto ao mar, às vezes próximos da lentidão da terra. Às vezes, também, lugares sem explicação, como este: “Casa branca no centro da planície. E um nome escrito na cal: mãe ou morada” (no poema “Nome”). João Pedro Mésseder (nome literário de José António Gomes) nasceu em 1957, no Porto, onde completou estudos universitários e exerce funções docentes. Colaborador do suplemento «das Artes das Letras», publicou, entre outros livros de poesia, «A Cidade Incurável» (1999), «Fissura» (2000), «Elucidário de Youkali seguido de Ordem Alfabética» (2006) e «Abrasivas» (Deriva, 2005). Retirado de Das Artes, das Letras, 14/05/07.
Esta é a notícia de Meridionais no «Das Artes, das Letras» de O Primeiro de Janeiro. Nós acrescentamos que o lançamento deste mesmo livro é no Clube Literário, aqui no Porto (mais concretamente na Rua Nova da Alfândega, 22, à Ribeira, frente ao parque de estacionamento), às 21:30 e terá apresentação de Paula Cruz.

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