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Trata-se do último número da revista Os Meus Livros de Maio. Lá, António Mega Ferreira escreve duas páginas sobre a poesia de Filipa Leal de Talvez os Lírios Compreendam até A Cidade Líquida e Outras Texturas, este último publicado pela Deriva, em 2006.
Arriscando-me a reduzir o excelente artigo sobre a Filipa, não posso deixar de citar AMF quando escreve: «O mundo da sua poesia é o das memórias que se acumulam e se perdem (e esta aparente perda, este parecer que vê tudo a partir do esquecimento, é uma das pulsões mais estimulantes da sua escrita), o mundo das partidas que se encenam e não se concretizam, das mudanças que trazem sempre consigo o rasto do que é deixado para trás, do desacerto entre as vozes que "caem como estrelas nómadas" e como estrelas se reerguem, na noite continuamente renovada da Poesia. (...)». Um artigo, portanto, não perder.
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