sábado, maio 31, 2014

Feira do Livro de Lisboa-Pavilhão A36 Deriva/Companhia das Artes

Na Feira do Livro de Lisboa, a Deriva tem os seus livros à venda no pavilhão da Companhia das Artes, o
A36

quinta-feira, maio 29, 2014

Sobre João Carlos Louçã, autor de Call Centers, Trabalho, Domesticação, Resistências

João Carlos Louçã, autor de Call Centers. No Muro de Berlim
Nasceu em 1966 em Lisboa, onde vive. Estudante tardio, é doutorando em Antropologia na Universidade Nova de Lisboa, onde procura encontrar a ligação entre as utopias emancipatórias e projetos à margem da economia formal. Nos próximos anos, vai provavelmente dedicar-se  a comunidades de produção e consumo, trocas e partilha, de pessoas conscientes das limitações do planeta e da barbárie capitalista. Navegou sempre pelas águas da precariedade profissional, quase sempre em trabalhos de usar mais o corpo que a cabeça. Militante político por cultura e opção, sabe que as revoluções são obras coletivas ou não servem para nada. Mas também sabe que foi sempre a determinação de homens e mulheres que lutaram em circunstâncias concretas que nos fez sair das cavernas e rompermos as cadeias da exploração. Foi sempre fazendo filmes, primeiro na sua cabeça, depois em projetos alheios e agora sempre que encontra tema e pessoas com quem partilhar a vontade de falar assim do mundo que habitamos. Como grande parte da humanidade gosta de viajar e conhecer outras paragens e histórias. Como as do tango queer em Buenos Aires, do Hymarket em Chicago ou de Amaiur no País Basco. Gosta de Berlim e do bocado de muro que a cidade resolveu guardar. Para se lembrar de todos os muros que ficaram ainda por derrubar.

quarta-feira, maio 28, 2014

Sobre Call Centers, de João Carlos Louçã


A investigação realizada por João Carlos Louçã dá-nos conta essencialmente das consequências deste tipo de situações para os trabalhadores, através da observação das formas de intensificação do trabalho e de gestão (controlo) da mão-de-obra, bem como das formas de resistência por parte dos trabalhadores. A sua análise detalhada permite-nos concluir por uma regressão das formas de trabalho, em que os direitos sociais associados ao trabalho são cada vez menos uma realidade. (...)
Inês Fonseca

Serão estes trabalhadores e trabalhadoras de call center exemplo de “proletarização” da modernidade? Até que ponto os call centers serão as novas fábricas do século XXI remetendo os trabalhadores destes serviços a uma existência na base da pirâmide social? Serão as novas técnicas de gestão de recursos humanos e de organização do trabalho em call centers equivalentes atuais das teorias de Ford e Taylor no início do processo de produção em massa das sociedades industriais do início do século passado?
Questões que poderão sempre obter respostas a vários níveis, mais ou menos convergentes, mas que não poderão nunca deixar de tomar em consideração os homens e as mulheres que desta maneira vendem a sua força de trabalho, as consequências para as suas vidas na continuidade e divergência entre estes dois períodos históricos. (...)

João Carlos Louçã

segunda-feira, maio 26, 2014

Call Centers, de João Carlos Louçã. Novo ensaio da Deriva. Apresentações em Lisboa e Porto

É já no dia 3 de Junho, pelas 21:00, que no novo espaço MOB (Rua dos Anjos, 12 F, em Lisboa) se vai falar de Call Centers, um ensaio sociológico de João Carlos Louçã. Com ele estará a apresentar o livro Paula Godinho da FCSeH de Lisboa e Tiago Gillot, dos Precários Inflexíveis. 
Seguir-se-á o Porto, a 20/06 com Manuel Loff, no Gato Vadio (às 18:00).