Já devem ter reparado na má fotografia, mas nem de longe, nem de perto, reflete o que se passou na Escola Secundária Aurélia de Sousa, no Porto. A convite de Zaida Braga e Ana Amaro, professoras de Literatura, as suas turmas mantiveram um constante diálogo com Filipa Leal sobre a poesia que é o mesmo que dizer, da vida. O debate foi genuíno, com vontade de ser, mesmo, verdadeiro. E isso aconteceu, de facto, tendo sido registados alguns apontamentos pessoais quer da Filipa, quer dos alunos, muito difíceis de se verem repetidos em apresentações «oficiais». Foi mesmo bom ter ido lá. O modo como os alunos reagiram a uma experiência poética significa que tudo está em aberto. A Filipa gostou muito.