domingo, agosto 31, 2008

Hoje, 31 de Agosto, o Joaquim deixou-nos

«Escrevo à mão a quem se debruça ainda nas líricas impressas como as árvores curvadas sobre os lagos de água da chuva, marcando o livro com indisciplina, a quem ainda cheira a tinta, raízes e barro, a quem usa o romantismo para aliviar o tremor dos homens...».


Notícia estúpida esta, como são sempre as notícias que dão corpo à ausência. O Joaquim deixou-nos devagar, como quem nos estuda os gestos, com olhar matreiro e irónico. Como quem diz que já aí vem. Que foi só ali e não se demora nada.