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Catálogo de Venenos é um acto de amor e um ajuste de contas. Uma filha interroga-se sobre a mãe-madrasta, sobre uma relação na que se cruzam amor e ódio, dependência e identificação: “não sabia que foste tu quem me educou/contra ti mesma”. Venenos íntimos, herdados ou escolhidos. Venenos que fendem a língua, pois caminhar sobre o gume da língua é tão perigoso como andar pelo gume dos cutelos. Rebelião que é possível ao levar por baixo das unhas restos da terra ou da tinta da mãe. Quem é a que escreve? A mãe fazendo-o em nome da filha? Talvez a outra, a que usurpa nomes e imagens, a ladra de línguas.
Livro bilingue (português e expressão galega) com tradução de Paula Cruz. À venda nas livrarias a partir de Janeiro.