Esta é mais uma porta que se
entreabre para o mundo poético de Filipa Leal. Paulatinamente, com peso e a sua
medida, a autora vai-nos dando a dimensão de uma experiência e da sua vivência.
Em Vale Formoso fuma-se cigarros,
toma-se cafés, foge-se de abelhas, escreve-se poemas e compra-se fruta. Mas
também há lugar para a nostalgia e para o prazer de ver alguém entre aquelas
árvores, de ouvir um riso que suspenda o abismo. O medo. Suspender o medo como
se pudesse, tão-somente, parar um relógio de uma torre. Em Vale Formoso tudo pode acontecer.
Apresentação de "Vale Formoso", dia 12 de julho, pelas22 horas, nas Quintas de Leitura.