D.Quixote, 2023, Tradução de Ana Costa
Um policial norueguês a reboque do «nórdico». Dá para tudo e o seu contrário, o nada. Muito sangue, pouco sexo talvez por uma postura muito protestante e púdica da autora sabe-se lá, desaparecimentos, vinganças a rodos, uma procuradora que foi treinada em criança para assassinar tudo o que mexesse e que perdeu convenientemente a memória dessa infância, refugiados mortos em contentores... um longo bocejo. Pena minha gostar de policiais, porque às vezes surgem banhadas destas. Mas há que os ler até ao fim. Não sendo uma promessa, não façam como Marx que os lia só pela metade quando não lhe cheirava a literatura da boa. Mas gostava do poeta Heine!