domingo, outubro 01, 2006

Sobre A Formação da Mentalidade Submissa, de Vicente Romano, a sair a 20 de Outubro

Francesco Fedeli
Quem é Vicente Romano:
Vicente Romano, catedrático de Comunicação Audiovisual, jubilado em 2005, da Universidade de Sevilha, doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade Complutense de Madrid e doutorado cum laude pela Universidade de Münster, investigador e professor na Alemanha, França, Estados Unidos Canadá e Brasil, é uma das grandes autoridades europeias e mundiais nos estudos comunicacionais.
Autor de treze livros e de outros nove em co-autorias, redigiu a impressionante quantidade de cerca de uma centena de artigos científicos para revistas da especialidade em Espanha e no estrangeiro, tem outras tantas participações em conferências, seminários, e congressos académicos nacionais e internacionais. Traduziu para o castelhano mais de meia centena de trabalhos de alguns dos mais importantes pensadores e cientistas sociais da actualidade.
Do prefácio de Rui Pereira:
Toda esta obra, com frequência profundamente original, disseca os processos comunicacionais a partir da sociologia, da educação, das representações e funções sociais, da interculturalidade, entrando inclusivamente na relação entre o fazer comunicacional contemporâneo e os usos do tempo e do espaço humanos. Defensor de uma necessariamente nova “ecologia e ética da comunicação”, a obra de Vicente Romano é um paradigma da junção entre valor científico e mérito transformador profundamente revolucionário. Quando a academia falha a este, que deveria ser o seu chamamento natural, que a ele acudam pensadores da envergadura do professor Vicente Romano, cuja obra de divulgação, “A Formação da Mentalidade Submissa”, que a Deriva edita agora em Portugal, contando já com dezenas de milhares de leitores e editada em diversos países do mundo, é não apenas a primeira a ver a luz do dia em língua portuguesa, como uma síntese modelar, de todo o seu notável trabalho.
Um extracto de A Formação da Mentalidade Submissa:
A consciência indiferenciada corresponde à vida sentimental estereotipada. O pensamento mágico acrítico, gera uma consciência conformista, submissa. O que significa deixar por mãos alheias a solução dos problemas próprios, situação em que tudo pode ser facilmente manipulado por esses interesses estranhos. Aí radica o perigo de passar as rédeas dos assuntos pessoais para as mãos dos especialistas ou do novo credo académico. Autodeterminação significa, antes de tudo, libertar-se da angústia e ganhar consciência das determinações impostas por terceiros, para conseguir ultrapassá-las .
Vicente Romano
Apresentação do livro no Porto, a 20 de Outubro, na Biblioteca Almeida Garrett, pelas 21:30h, no Foyer do Auditório com a presença de Vicente Romano e de Rui Pereira. Em Lisboa, a 21 de Outubro, às 18h, na Livraria Letra Livre (Calçada do Combro) com o autor, Rui Pereira e Isabel do Carmo.

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